Brasil, 21 de outubro de 2025
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Presidente Donald Trump anunciou nomes como George Strait, Sylvester Stallone e Kiss para o Kennedy Center Honors, gerando surpresa

O presidente Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (24) os indicados ao Kennedy Center Honors para este ano, incluindo nomes como o cantor country George Strait, ator Sylvester Stallone, a banda de rock Kiss, a cantora Gloria Gaynor e o ator e cantor Michael Crawford. A lista, marcada por escolhas consideradas inesperadas, reflete o clima de mudanças institucionais sob liderança de Trump, que assumiu oficialmente o cargo de presidente do centro cultural.

Novidades e controvérsias na seleção de homenageados

Ao divulgar os nomes, Trump afirmou que esteve “98% envolvido” na escolha e que os indicados representam “grande pessoas”. Ele também descreveu os artistas selecionados como “favoritos”. Diferentemente de administrações anteriores, o presidente revelou que rejeitou várias indicações, por considerá-las “muito woke” ou “liberais”.

Entre as escolhas, algumas chamadas atenção por sua natureza incomum na história do Kennedy Center. Sylvester Stallone, conhecido principalmente por atuar em filmes de ação como Rocky e Rambo, foi mencionado como um dos possíveis “embaixadores de Hollywood” por Trump, que já tinha sugerido anteriormente o reconhecimento do ator. A lista também inclui nomes como Gloria Gaynor, símbolo da disco music, e Michael Crawford, protagonista do musical “Fantasma da Ópera”.

Transformações no Kennedy Center e polêmicas

Desde que retomou seu papel de liderança, Trump vem promovendo uma série de mudanças na administração do Kennedy Center. Ele revelou que pretende “renovar completamente” a infraestrutura do espaço, além de restaurar seu prestígio e glamour. Uma proposta de renomear o edifício, que atualmente leva o nome do presidente John F. Kennedy, também foi mencionada pelo republicano. Em uma postagem no Truth Social, Trump afirmou que o centro “sofreu um declínio, mas logo voltará ao auge”.

Políticos e figuras públicas criticaram fortemente as ações de Trump em relação à instituição. Maria Shriver, sobrinha de John F. Kennedy, classificou de “insano” um projeto de lei que pretendia renomear toda a sede do centro. Apesar de a Casa Branca ter tentado mudar o nome do espaço para honrar a ex-primeira-dama Melania Trump, a proposta ainda não foi oficializada.

Controvérsia e impacto político do reconhecimento

Até 2017, o Kennedy Center Honors era um evento tradicionalmente apoiado por presidentes de ambos os partidos, com ampla participação de artistas renomados. Durante o governo de Trump, esse protocolo foi alterado, com nomes críticos ao presidente, como Cher, Lin-Manuel Miranda e Sally Field, se recusando a participar de forma ostensiva. Trump, que também deixou de comparecer às cerimônias no passado, assumiu um papel mais ativo, incluindo a substituição do conselho de administração por aliados fiéis.

O presidente também sinalizou a intenção de alterar o nome do centro, que atualmente homenageia John F. Kennedy, e afirmou que o espaço será preparado para celebrar os 250 anos da independência dos Estados Unidos, em 2026. Essa tentativa de reconfigurar o significado e a imagem do Kennedy Center tem gerado debates sobre o seu impacto cultural e político.

Reações e futuro do centro cultural

O Kennedy Center, que foi fundado em 1978 e tradicionalmente homenageia artistas de diversas áreas, acompanha as mudanças com certa preocupação. A instituição declarou que está “honrada” com a presença de Trump e que trabalha para modernizar suas instalações e ampliar seu alcance cultural.

A expectativa é que as polêmicas envolvendo as homenagens e a administração do centro continuem nos próximos anos, à medida que Trump busca consolidar seu controle sobre uma das mais importantes instituições culturais dos Estados Unidos.

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