Brasil, 17 de agosto de 2025
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Futuro dos humanos: cientistas preveem perda de pelos e órgãos

Pesquisadores alertam sobre possíveis mudanças evolutivas que podem levar humanos a perder pelos e outros órgãos ao longo do tempo.

A evolução humana pode estar prestes a dar um grande passo, e a turma científica tem algumas previsões no mínimo curiosas. De acordo com especialistas, mudanças nos estilos de vida modernos, na dieta e no ambiente podem levar a uma drástica redução de certas características físicas ao longo de milhares de anos. Entre essas possíveis mudanças, está a eliminação de pelos do corpo e até mesmo a perda de quatro órgãos. Vamos entender melhor esse fenômeno.

Transformações radicalizadas pela modernidade

Os traços que eram essenciais para a sobrevivência, como a presença de pelos ou certos órgãos, podem se tornar obsoletos e gradualmente desaparecer do corpo humano. O foco dos pesquisadores é como o conforto das inovações, a diminuição da atividade física e os avanços médicos podem reformular nossa anatomia de maneiras antes vistas apenas na teoria evolutiva.

O corpo humano é uma máquina incrível, vital para a vida, mas algumas características que antes eram cruciais agora servem pouco ou nenhum propósito. Vamos explorar cinco partes do corpo que já estão em processo de extinção.

1. Os pelos do corpo

Os pelos do corpo, que outrora serviam funções vitais como aquecimento e proteção, estão se tornando uma preocupação estética. Hoje, a maioria dos brasileiros adota a depilação como parte de sua rotina, visando atender padrões de beleza e normatizações sociais.

Estudos mostram que a perda de pelos pode ser um resultado dessas pressões estéticas, mostrando que o cabelo se tornou mais fino e ralo com o passar do tempo. As casas aquecidas e a roupa que usamos diminuíram a necessidade de isolamento natural, fazendo com que os pelos do corpo possam se tornar cada vez mais escassos ou até desaparecer totalmente.

2. Dentes do siso

Os dentes do siso, ou terceiros molares, eram essenciais para nossos ancestrais, que precisavam deles para triturar alimentos crus e duros. Contudo, a evolução da culinária e a introdução de dietas mais macias resultaram na queda dessa necessidade. Estima-se que cerca de 20% das pessoas não desenvolvam todos os quatro dentes do siso e que muitos que o fazem optem por removê-los devido a complicações.

A cada geração, a necessidade desses dentes irá diminuindo, sendo que a tendência aponta para uma futura ausência total.

3. O cóccix

O cóccix, ou osso do cóccix, é um remanescente das caudas dos primatas. Apesar de ainda sustentar alguns músculos pélvicos, sua função original já não é mais necessária. O estilo de vida atual, com a predominância de superfícies planas e a utilização de cadeiras, tornaram o cóccix quase obsoleto.

Pesquisas sugerem que pode haver uma diminuição do tamanho do cóccix ao longo das gerações, com uma possível eliminação no futuro.

4. O apêndice

Nosso apêndice, que parece ter sido útil na digestão de materiais vegetais difíceis, tornou-se amplamente redundante com as mudanças nos hábitos alimentares. A moderna dieta culinária já não exige este órgão, embora haja algumas evidências de que ele possa ter um papel na função imunológica.

Com o aumento da facilidade na digestão dos alimentos, a seleção natural pode favorecer indivíduos que tenham um apêndice mais reduzido ou até ausente.

5. Músculos auriculares

Os músculos da orelha, que nossos ancestrais usavam para direcionar seus ouvidos em direção a sons, estão se tornando uma relíquia do passado. Hoje, a maior parte da população não consegue mais mobilizá-los, e a habilidade se tornou uma curiosidade, sendo observada apenas em 10 a 20% das pessoas. À medida que a tecnologia se torna mais predominante, a habilidade de mover os ouvidos com eficácia tende a desaparecer.

Conforme a tecnologia domina nossas vidas diárias, a necessidade de um ouvido altamente funcional e mobilizável diminui, e isso pode levar à extinção dos músculos auriculares ao longo dos anos.

Considerações finais

A lenda das características humanas que se tornam obsoletas é mais do que uma curiosidade. É um lembrete de como o nosso cotidiano e as inovações estão moldando nossa evolução biológica. A presença e a importância de várias estruturas do nosso corpo podem mudar drasticamente, refletindo as necessidades de uma sociedade cada vez mais tecnológica e menos exigente fisicamente.

À medida que avançamos para o futuro, é vital que continuemos a nos perguntar: quais outras características poderemos perder? O que a próxima geração de humanos se tornará? O tempo dirá.

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