Retomado no Governo Lula após uma paralisação de vários anos, o Programa Minha Casa, Minha Vida tem beneficiado diversas famílias no Brasil, realizando o sonho da casa própria. No Piauí, após mais de uma década de espera, 132 famílias receberam, no início de agosto, as chaves de suas novas casas no Residencial Diúza Gonçalves, na zona Norte de Teresina.
Um sonho realizado com a ajuda do programa federal
As unidades habitacionais integram o programa federal Minha Casa, Minha Vida na modalidade Entidades, sendo uma iniciativa da União dos Líderes Comunitários de Norte a Sul do Piauí (UlcoNorte). A entrega das casas representa um marco importante na trajetória de muitas dessas famílias, que lutaram por anos para alcançar a segurança e estabilidade de um lar.
Os beneficiados com as casas compartilharam suas histórias emocionantes. Carmen Lúcia, mãe de oito filhos e dona de casa, expressou sua gratidão: “É muito gratificante o que Deus está fazendo, é muito importante a casa para a gente”. Ela e seu marido, auxiliar de limpeza, enfrentaram dificuldades, mudando de casa em casa antes de finalmente terem um lugar para chamar de seu.

Histórias de luta e esperança
Cláudia Roberta dos Santos Sousa, uma merendeira que trabalhou por 14 anos para alcançar esse sonho, também celebrou essa conquista. “Nunca teria condição de comprar uma casa se não fosse esse projeto. Com certeza não teria. Nem se tivesse um terreno para levantar, eu conseguiria”, destacou. Cláudia, que morava de favor com o marido e três filhos, viu suas dificuldades resolvidas com a entrega da casa.
Isabel Campelo Monte, que trabalha em serviços gerais, enfatizou a importância do programa por permitir que pessoas como ela possam sair da situação de aluguel. “É importante demais. Facilita muito a vida das pessoas. Nem todo mundo pode comprar sua casa, né?”, disse ela, lembrando das dificuldades financeiras enfrentadas ao arcar com um aluguel alto em Teresina.
Kércia Maria de Jesus Teixeira, mãe solo de três filhos, compartilhou sua luta por estabilidade. “No ano passado me mudei tantas vezes que nem sei dizer quantas. Agora é uma alegria imensa, um sonho realizado. Uma mulher solteira com três filhos para criar não é fácil”, contou, demonstrando alívio e gratidão pela nova moradia.

A importância de políticas públicas para a moradia
Luciana Lopes de Sousa, aposentada e deficiente visual, também se sentiu agraciada pela iniciativa. “Graças a Deus, consegui receber minha casa. O sentimento que tenho hoje é de gratidão, vitória e recomeço. Através da política pública, posso dizer que hoje tenho um lar para chamar de meu”, afirmou, ressaltando a importância das políticas habitacionais para a população em situação de vulnerabilidade.
O presidente da UlcoNorte, Elias Barbosa, relembrou a longa jornada até a entrega das casas, que começou há 14 anos. “Iniciamos isso em julho de 2011 e viemos nessa luta. Teve uma paralisação em 2016, mas, graças a Deus, conseguimos concluir as obras em 10 meses e estamos entregando essas casas para a comunidade”, afirmou Barbosa, satisfeito com a realização do projeto.
Ele também anunciou que a entidade está planejando a construção de 360 apartamentos no mesmo local, ampliando ainda mais o acesso à moradia para famílias de baixa renda.

A entrega das casas no Residencial Diúza Gonçalves não é apenas uma vitória para as famílias beneficiadas, mas um passo significativo na luta por moradia digna para todos. Com a continuidade de iniciativas como essa, o sonho da casa própria pode se tornar realidade para muitas outras pessoas pelo Brasil.
Para mais informações sobre o programa, acesse o site oficial.