O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (15) vendido a R$ 5,398, com recuo de R$ 0,019 (0,35%). A moeda voltou a ficar abaixo de R$ 5,40 depois de duas altas consecutivas, impulsionada pelas conversas entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, além da expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed), Banco Central dos EUA.
Mercado cambial reage a negociações internacionais e perspectivas de corte de juros
O dólar caiu para R$ 5,38 pouco antes das 10h e conseguiu se manter abaixo de R$ 5,40 ao longo do dia, fechando com uma variação de menos de 0,5%. Ao final da semana, a moeda acumula uma queda de 0,7%, e no mês de agosto, registra uma redução de 3,62%. No acumulado de 2023, o recuo alcança 12,66%.
A volatilidade também marcou o desempenho da bolsa de valores. O índice Ibovespa terminou o dia praticamente estável, aos 136.840 pontos, com uma baixa de apenas 0,01%, após uma queda de 0,56% às 15h. Na semana, o índice subiu 0,31%, e no ano, acumula ganho de 13,55%.
Influências externas dominam o cenário econômico
Segundo especialistas, o mercado se manteve atento às negociações entre Putin e Trump relacionadas à guerra na Ucrânia e às expectativas de que o Fed tenha 90% de chances de reduzir os juros em setembro, apesar de dados positivos do varejo americano, que indicam resiliência da economia dos Estados Unidos.
Resultados financeiros também contribuíram para o otimismo interno
No cenário local, a divulgação dos balanços do segundo trimestre ajudou a sustentar a valorização da bolsa brasileira. Mesmo com uma queda de 40,7% no lucro do Banco do Brasil no semestre, as ações da instituição subiram 4,03%, fechando a R$ 20,65, refletindo a expectativa de que os resultados ficaram alinhados às previsões do mercado.
* Com informações da Agência Brasil e da Reuters
