Brasil, 16 de agosto de 2025
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Ministra Gleisi Hoffmann critica cancelamento de visto da família de Padilha

A recente decisão do governo dos Estados Unidos de cancelar o visto da esposa, Thássia Alves, e da filha de 10 anos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, gerou um forte descontentamento no Brasil. A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), não hesitou em usar suas redes sociais para criticar essa medida, a qual considerou uma “covardia”. Esta situação reacende o debate sobre as relações entre o Brasil e os EUA, além de refletir o clima político atual na nação.

Críticas a uma medida polêmica

Gleisi Hoffmann se manifestou publicamente sobre o assunto na última sexta-feira (15), levantando a voz contra o que considera uma ação injusta e covarde. Além de criticar diretamente a decisão do governo americano, a ministra relacionou a medida ao ex-presidente Jair Bolsonaro, insinuando que a política externa do Brasil durante sua administração ainda causa repercussões negativas. “Punir uma criança, a família do ministro Padilha, como fez o governo [Donald] Trump provocado por Bolsonaro, é muita covardia. É assim que agem a extrema-direita e seus cúmplices”, escreveu Gleisi em um post nas redes sociais.

A importância do trabalho de Padilha na Saúde

Gleisi também aproveitou a oportunidade para exaltar o trabalho de Alexandre Padilha à frente do Ministério da Saúde. Com um histórico marcado pela criação do programa Mais Médicos, que trouxe um número significativo de profissionais de saúde ao Brasil, Gleisi enfatizou que as ações de Padilha são motivo de orgulho para o país. “Salvaram vidas, ao contrário do que Bolsonaro fez na pandemia”, argumentou a ministra, destacando a importância de uma gestão responsável e compenetrada no contexto da saúde pública.

Impacto do cancelamento do visto

O cancelamento do visto da esposa e filha de Padilha significa que elas não poderão entrar nos Estados Unidos, embora estejam no Brasil. Se já estivessem nos EUA, poderiam permanecer no país durante o período de validade do visto. A autorização de entrada de Padilha não foi revogada, visto que seu visto atual não está em vigência.

Novas sanções dos EUA

Essa ação contrasta com a situação mais ampla do governo dos Estados Unidos em relação a funcionários públicos brasileiros. Na quarta-feira (13/8), os EUA já haviam anunciado a revogação de vistos de outros funcionários brasileiros ligados ao programa Mais Médicos, como Mozart Julio Tabosa Sales, secretário do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-coordenador-geral da COP30, ambos atuantes durante a implementação do programa.

O contexto político e social entre Brasil e Estados Unidos, especialmente sob a nova administração americana, irá continuar a ser um tema de intenso debate. As críticas à conduta do governo dos EUA por parte de figuras altas da política brasileira indicam uma possível mudança nas relações diplomáticas, além de expor as divisões internas na política nacional.

O futuro das relações Brasil-EUA

Os desdobramentos dessa situação podem impactar não apenas as relações pessoais entre os políticos envolvidos, mas também os acordos diplomáticos e as políticas de imigração entre os dois países. À medida que o governo brasileiro busca reafirmar sua posição no cenário internacional, é crucial observar como a administração atual responderá a esses desafios. Gleisi Hoffmann e outros parlamentares provavelmente irão continuar a pressionar por respostas e ações que possam mitigar as consequências desse incidente.

Estaremos atentos aos desdobramentos dessa história, que certamente continuará a gerar reações tanto no Brasil quanto no exterior.

Você pode ler mais sobre o assunto [neste link](https://www.metropoles.com/brasil/gleisi-sobre-suspensao-do-visto-de-familiares-de-padilha-covardia).

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