Brasil, 16 de agosto de 2025
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Brasil registra menor número de desocupados em mais de uma década no segundo trimestre de 2025

Número de pessoas procurando emprego atinge níveis históricos, refletindo melhora no mercado de trabalho brasileiro em 2025

O Brasil atingiu, no segundo trimestre de 2025, o menor contingente de pessoas em busca de emprego desde 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) trimestral divulgada nesta sexta-feira (15). Este dado aponta uma recuperação significativa do mercado de trabalho, com redução de 21% no número de desocupados em comparação ao mesmo período do ano passado.

Mercado de trabalho em movimento e recordes históricos

De acordo com o IBGE, o número de trabalhadores procurando emprego caiu para 1,913 milhão, o menor desde o início da série estatística. O dado representa uma diminuição de cerca de 500 mil pessoas em busca de trabalho, em comparação com os 2,4 milhões registrados no segundo trimestre de 2024. A redução favorece a sensação de melhora na conjuntura econômica do país, que também apresentou números recordes em emprego formal e remuneração.

O levantamento revela ainda que a taxa de desemprego no Brasil, no segundo trimestre, ficou em 5,8%, a menor da série histórica iniciada em 2012. Além disso, o número de ocupados com carteira assinada atingiu 39 milhões de pessoas, enquanto o rendimento médio mensal chegou a R$ 3.477, conforme dados da PNAD mensal.

Redução registrada em todas as regiões

Ao analisar os estados, o IBGE constatou que a taxa de desemprego caiu em 18 das 27 unidades federativas, com variações que vão de 2,2% (Santa Catarina) a 10,4% (Pernambuco). Destacadamente, 12 estados alcançaram seus menores níveis históricos de desemprego para o segundo trimestre, incluindo Santa Catarina (2,2%), Mato Grosso do Sul (2,9%) e São Paulo (5,1%).

Dinâmica regional e expectativas para o mercado

Segundo William Kratochwill, analista da pesquisa, a tendência de queda na procura por trabalho, especialmente entre quem busca há mais de um ano, indica um mercado mais aquecido e resistente às crises. “Este ano, o mercado está gerando oportunidades que estão absorvendo até mesmo aqueles que tinham maior dificuldade de encontrar emprego”, afirmou.

Ele explica ainda que, diferentemente de anos anteriores, quando o desemprego costumava subir no começo do ano devido à dispensa de temporários, 2025 apresenta um quadro distinto de maior estabilidade e geração de vagas.

Impactos na economia e perfil do trabalhador

Os efeitos dessa melhora se refletem na redução da informalidade, que atualmente representa 37,8% da população ocupada, além do aumento no número de postos de trabalho formais e na melhora nos salários. “Isso traz um vigor maior ao mercado de trabalho e melhora as condições dos trabalhadores”, avaliou Kratochwill.

O levantamento também destacou diferenças no perfil dos desempregados. A taxa foi mais alta entre mulheres (6,9%) e pretos e pardos, com 7% e 6,4%, respectivamente. Quanto ao nível de instrução, pessoas com ensino médio incompleto tiveram a maior taxa de desemprego (9,4%), enquanto quem possui nível superior completo apresentou a menor (3,2%).

Perspectivas e continuidade da recuperação

A redução expressiva do desemprego e o fortalecimento do mercado de trabalho em 2025 trazem sinais positivos para o cenário econômico brasileiro, que, segundo especialistas, deve continuar apresentando evolução favorável. A tendência de geração de empregos e melhora na remuneração reforçam a perspectiva de uma recuperação mais sólida para o país nos próximos trimestres.

Para conferir outros detalhes sobre o mercado de trabalho e os dados regionais, acesse a reportagem completa da Agência Brasil.

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