Brasil, 16 de agosto de 2025
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Ex-policial e família são presos em operação contra agiotagem

Operação do Gaeco/MPRJ resulta na prisão de ex-policial e familiares em Nova Friburgo por agiotagem e extorsão.

Na manhã desta sexta-feira (15), uma operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) resultou na prisão de Luis Alexandre Silva, conhecido como Tenório, ex-policial militar, além de sua mulher, Flavia Ouverney Canella, e da enteada, Emille Canella Galhardo. A ação ocorreu em Nova Friburgo, uma cidade localizada na Região Serrana do Rio de Janeiro, e visou desmantelar uma rede de agiotagem e extorsão que atuava na região.

Contexto da operação em Nova Friburgo

A operação foi desencadeada após investigações que indicaram a atuação de uma quadrilha envolvida em práticas criminosas, como agiotagem — prática ilegal de emprestar dinheiro a juros excessivos — e extorsão. O trabalho conjunto entre o Gaeco/MPRJ e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) foi fundamental para reunir provas e definir as estratégias de ação. As buscas e prisões ocorreram em diferentes pontos da cidade, evidenciando a abrangência das atividades ilícitas.

O papel do ex-policial na organização criminosa

Luis Alexandre Silva, o Tenório, tinha boas conexões e conhecimento operacional, uma vez que, como ex-policial militar, possuía experiência e informações privilegiadas que poderiam auxiliar nas atividades da quadrilha. Esse aspecto atraiu a atenção das autoridades que tinham como objetivo desmantelar o esquema criminoso. Além disso, a informação de que a esposa e a enteada estariam envolvidas nas operações de agiotagem intensificou a importância da investigação, revelando como o crime pode permear a vida familiar e social.

Impacto na comunidade de Nova Friburgo

O desmantelamento dessa rede de agiotagem e extorsão é um marco importante para a segurança pública em Nova Friburgo e um alívio para a comunidade local, já que esse tipo de crime causa grandes prejuízos não somente financeiros, mas também emocionais a muitas famílias. As vítimas costumam ficar presas em um ciclo de dívidas e ameaças, o que gera um clima de medo e insegurança. Com as prisões, a expectativa é que novos desdobramentos surgirão, e outras investigações possam ser feitas para combater práticas semelhantes.

O que vem a seguir?

As investigações continuam, e as autoridades já indicaram que outras prisões podem ocorrer à medida que mais informações forem obtidas. Além disso, espera-se que os envolvidos respondam por diversos crimes, incluindo agiotagem e extorsão, cujas penas podem ser bastante severas. O processo judicial deverá seguir durante os próximos meses e as autoridades permanecem atentas a novos desdobramentos que possam surgir a partir dessa operação.

Esse caso certamente será um ponto de partida para uma discussão mais ampla sobre a necessidade de fortalecer a legislação e as políticas de combate a crimes financeiros e à corrupção no Brasil. Com a colaboração da população e a atuação efetiva das instituições, espera-se que mais casos similares sejam solucionados, trazendo justiça e segurança para a sociedade.

As ações do Gaeco/MPRJ mostram que a luta contra a criminalidade organizada é uma prioridade e que a combinação de esforços entre órgãos de segurança pode gerar resultados positivos na proteção da população.

Com mais detalhes e atualizações sobre este caso, os cidadãos de Nova Friburgo esperam que as leis sejam aplicadas de forma justa, garantindo um ambiente mais seguro para todos.

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