Brasil, 15 de agosto de 2025
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Flamengo influencia Justiça no caso Bruno Henrique, afirma jornalista

O caso de manipulação esportiva envolvendo Bruno Henrique gera polêmica, com alegações de influência do Flamengo sobre a Justiça.

O debate sobre o caso de Bruno Henrique, jogador do Flamengo, ganhou destaque na manhã desta sexta-feira (15), durante o programa Posse de Bola, no canal do UOL no YouTube. O jornalista Juca Kfouri afirmou que a demora na definição do caso está relacionada à suposta influência que o clube carioca exerce sobre o Tribunal de Justiça.

Acusações de manipulação esportiva

Bruno Henrique é investigado por suposta manipulação de resultados em uma partida que ocorreu em novembro de 2023. Recentemente, ele se tornou réu em processo que investiga fraudes em apostas esportivas. No entanto, mesmo sob acusação, o atleta continua a jogar, o que levanta questões sobre a imparcialidade do processo.

“Ele está indiciado há muito tempo. A Justiça comum tem seu tempo natural. Agora, esse caso está indo para as calendas, algo que nunca acontecerá, o que é injustificável na Justiça Esportiva”, criticou Kfouri, evidenciando a preocupação com a lentidão na resolução do caso.

Durante o programa, o co-apresentador Danilo Lavieri destacou que, em outros casos de manipulação, como o que ocorreu em Goiás, os atletas foram afastados preventivamente enquanto as investigações estavam em andamento. “No caso do Ministério Público de Goiás, os jogadores foram suspensos de atuar preventivamente, mas no caso do Bruno Henrique, ele continua jogando. Por que essa diferença?” questionou Lavieri.

Reações e polêmicas nas redes sociais

A recente atuação de Bruno Henrique em campo, incluindo um gol na partida contra o Internacional, gerou reações entre os torcedores e na mídia. Alguns fãs criticaram a forma como a mídia se refere ao caso, sugerindo que os detalhes da situação estão sendo minimizados. Perfis relacionados ao Flamengo, por sua vez, lembraram o episódio em que o jogador Tiago Maia deixou o clube sem que o Internacional pagasse pela transferência.

“É óbvio que ele (Bruno Henrique) deveria ter sido julgado. Isso é chover no molhado. Se ele for responsável, deve ser punido”, afirmou Mauro Cézar Pereira, outro jornalista que participava da discussão. Ele lamentou que o assunto só veio à tona de novo após o jogador marcar um gol, quando poderia ter sido discutido de maneira mais consistente nas semanas anteriores.

A influência do Flamengo na Justiça

Juca Kfouri foi enfático ao afirmar que “está na cara que o Flamengo tem influência no Tribunal de Justiça para impedir que ele (Bruno Henrique) seja julgado.” Ele ressaltou que, se essa situação fosse com um time menor, as consequências seriam muito mais severas. “Se fosse do Goiás ou do Criciúma, estaria ferrado”, destacou Kfouri.

Os jornalistas também discutiram outros casos, como o do jogador Paquetá, que está vinculado a uma investigação de apostas, evidenciando que a forma como a Justiça lida com essas questões pode variar muito de acordo com a visibilidade e a importância dos clubes envolvidos.

“Tem casos e casos. Tem jogador que confessou. Já o Bruno Henrique está negando. Pode existir interferência do Flamengo? Claro que pode existir. Não sei se tem, eu não vou falar uma coisa que não posso provar”, finalizou Mauro Cézar, deixando claro que a questão da influência no futebol é complexa e envolve interesses de várias partes.

Enquanto a situação se desenrola, muitos torcedores e entusiastas do futebol aguardam uma resolução que traga clareza a este assunto polêmico, que toca não apenas a carreira de Bruno Henrique, mas também a credibilidade dos campeonatos e da Justiça Esportiva no Brasil.

Com a mistura de interesses financeiros, os escândalos envolvendo apostas e a necessidade de manter a integridade dos esportes, o caso Bruno Henrique continua a ser um ponto de intensa discussão e análise no cenário esportivo nacional.

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