Brasil, 15 de agosto de 2025
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Inter chega a 40 milhões de clientes e aposta no consignado privado

Banco digital da família Menin atinge marca significativa e mira no engajamento com novo produto de consignado

O Inter, banco digital pertencente à família Menin, que vale US$ 3,6 bilhões na Nasdaq, conquistou 40 milhões de clientes recentemente, segundo o CEO da instituição no Brasil, Alexandre Riccio. O número representa um crescimento de quase 24% em comparação com junho do ano passado, conforme dados do Banco Central, e corresponde a dois terços da meta estabelecida para 2027, de 60 milhões de usuários. O desafio atual é intensificar o engajamento dessa base.

Estratégias impulsionadas por inovação e oferta diversificada

Riccio explica que a conta digital foi lançada em 2016, uma época em que dificilmente se imaginava atingir essa marca. “A regulação do BC e ferramentas como o Pix foram fundamentais nesse crescimento. Além disso, momentos de expansão como a pandemia e a estratégia de oferecer marketplace, crédito, investimentos, conta global e programas de fidelidade contribuíram para o avanço”, afirma o CEO. Ele também destaca que o ritmo atual de novos clientes é de aproximadamente 750 mil por mês, refletindo a popularização da abertura de contas pelo aplicativo, que tem desafiado bancos tradicionais.

Comparativo com o mercado e perfil da clientela

Dados do BC mostram que, no segundo trimestre, o Nubank possui mais de 106 milhões de clientes, o PicPay quase 64 milhões, e o C6, 32 milhões. No setor tradicional, bancos como Bradesco, Itaú e Santander têm, respectivamente, cerca de 110 milhões, 100 milhões e 69 milhões de correntistas. Dentro do Inter, a maioria da clientela é formada por pessoas físicas, respondendo por quase toda a base, enquanto pessoas jurídicas representam 2,5 milhões, incluindo mais de 1 milhão de Microempreendedores Individuais (MEIs).

Engajamento e educação do cliente

Riccio destaca que 58% da base do Inter são clientes ativos, que geram receita ao manter dinheiro na conta ou adquirir produtos do ecossistema. “Nosso foco é educar esses clientes para que se envolvam mais com a plataforma”, afirma. Ele observa que o ano de 2025 será crucial para a consolidação dos serviços oferecidos, promovendo maior ativação e engajamento.

Novos produtos: foco no consignado privado

Um dos principais investimentos é o consignado privado, recém-regulamentado pelo governo, que possui potencial de se transformar em um mercado de mais de R$ 200 bilhões — diante dos R$ 40 bilhões atuais voltados apenas a aposentados e servidores públicos. O produto, com originação principalmente digital, tem perfil alinhado com o cliente do Inter, especialmente pelo método de antecipação do saque-aniversário do FGTS, que já é um de seus destaques.

Desafios e perspectivas

Entretanto, o CEO lembra que o custo da origem do crédito ainda é um entrave, já que o Inter trabalha com juros médios de 3,7% ao mês, próximos da média de mercado, mas há instituições que cobram até 8%. “Acreditamos que haverá uma redução progressiva, à medida que o produto maturar. Ainda estamos na fase de ajustes operacionais para estabilizar a plataforma”, afirma Riccio.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no Fonte original.

.tags: mercado financeiro, bancos digitais, fintechs, inovação financeira, crédito digital

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