Em um evento assombroso que remete a histórias de milagres, Damião José dos Santos, um aposentado de 72 anos, foi dado como morto em Itabuna, na Bahia, mas surpreendeu a todos ao ‘ressuscitar’ enquanto uma funerária se dirigia ao hospital para buscar seu corpo. A narrativa que mistura dor, expectativa e fé começou na quarta-feira, 13 de agosto, quando, após dias de internação pela gravidade do seu estado de saúde, os médicos atestaram o óbito do paciente.
O cotidiano no Hospital de Base de Itabuna
De acordo com o Hospital de Base, Damião estava internado há oito dias com um quadro crítico de pneumonia, apresentando complicações que resultaram em uma parada cardiorrespiratória. Após 15 minutos de intensas tentativas de reanimação, a equipe médica declarou a morte do idoso. “Ele ficou cerca de uma hora sem sinais vitais”, informou o hospital. A família, já se preparando para o velório, recebeu a notícia de que o idoso estava apresentando sinais de vida novamente.
Um momento de fé e esperança
Maria Cristina dos Santos, irmã de Damião, expressou a alegria da família ao relatar o ‘milagre’ ocorrido. “Foi um presente de Deus e nós estamos aqui reunidos, na expectativa de que Deus venha terminar o milagre, que ele venha para casa”, disse ela, emocionada. A filha de Damião, Ranusa Gonzaga, também manifestou sua felicidade ao declarar: “Eu estou extasiada. O sentimento é de alegria e muita gratidão”.
O retorno da vida no corpo de Damião foi precedido por momentos de oração feitos pela família e por amigos antes da reanimação. Eles estavam em um clima de despedida, mas a melhora abrupta do estado de saúde do idoso trouxe novas esperanças. “A funerária foi a primeira a receber a notícia da melhora e acionou a família”, destacou Daniel Oliveira, sobrinho de Damião, que estava com eles no hospital quando a novidade chegou.
A recuperação e o posicionamento do hospital
Após o surpreendente retorno, Damião permanece internado, mas com sinais de melhora. O hospital informou que o idoso agora apresenta uma frequência respiratória melhor, com a necessidade de aparelhos respiratórios reduzida. “Quando ele deu entrada, estava 100% dependente dos aparelhos; agora, essa porcentagem caiu para 20%”, explicou um membro da equipe médica.
Em nota oficial, o hospital esclareceu que casos semelhantes, embora raros, foram observados na literatura médica. “Após uma minuciosa avaliação das condutas, não foi constatada qualquer falha técnica ou ética por parte da equipe de plantão”, garantiu a instituição, que também destacou a importância do suporte médico que foi oferecido a Damião.
Reflexões sobre a vida e a morte
Essa experiência não é apenas um relato de um evento médico; é uma reflexão sobre a fragilidade da vida e a resiliência da esperança humana. A situação de Damião gerou discussões nas redes sociais e nas comunidades locais sobre temas como fé, a importância da oração e o que significa realmente ‘estar vivo’. “Ao voltar a respirar, meu tio mostrou que nunca devemos desistir. Ele teve sua segunda chance”, acrescentou Daniel, ressaltando a emoção que permeia este relato.
À medida que a família aguarda por novas atualizações médicas e pela recuperação total de Damião, a história continua a ressoar como um fenômeno extraordinário e digno de aplausos em um momento onde a vida parece frágil. A esperança se renova, e a sua família, agora unida, continua a orar e celebrar essa nova fase da vida de Damião, determinada a ver o seu “milagre” se concluir com a alta do hospital e seu retorno para casa.
