Em continuidade ao processo de ajuste fiscal, a Prefeitura de Teresina exonerou nesta terça-feira (29) mais 90 servidores comissionados do primeiro escalão municipal, totalizando 470 exonerações desde o início da medida, no último dia 14 de outubro. A pasta mais afetada é a Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), que perdeu 34 servidores comissionados, enquanto a Secretaria de Planejamento (Semplan), Procuradoria Geral do Município (PGM), Secretaria de Educação (Semec) e a Superintendência de Ações Administrativas Descentralizadas (Saad Sul) também foram impactadas.
As exonerações fazem parte de um decreto assinado pelo prefeito Dr. Pessoa (PRD), com o objetivo de reduzir em até 30% o número de servidores comissionados na administração municipal. Danilo Bezerra, secretário de Finanças, explicou que as medidas incluem, além das exonerações, cortes nas gratificações de servidores e devem resultar em uma economia de R$ 10 milhões por mês para os cofres municipais.
Exonerações afetam principais pastas da Prefeitura de Teresina
Com as novas exonerações, a prefeitura busca equilibrar o orçamento diante de um alto índice de gastos com a folha de pagamento. Os cortes em massa foram realizados em etapas: no dia 14 de outubro, foram exonerados 40 servidores, seguidos por mais 275 no dia 23 e outros 26 no dia 25. A meta é que, com a economia de R$ 20 milhões até o final de 2023, o município consiga reduzir o impacto financeiro e manter o equilíbrio fiscal.
Confira o impacto das novas exonerações nas pastas mais afetadas:
- Semcaspi: 34 exonerados
- Semplan: 20 exonerados
- PGM: 15 exonerados
- Semec: 13 exonerados
- Saad Sul: 13 exonerados
- Grupo de Trabalho – Lagoas do Norte: 5 exonerados
Prefeitura justifica exonerações
Segundo a administração municipal, o ajuste fiscal é necessário para equilibrar o orçamento diante de um índice “elevado” de participação da folha de pagamento nos recursos do município. Com a previsão de reduzir 30% dos cargos comissionados, a gestão de Dr. Pessoa busca conter os gastos e alocar recursos de forma mais eficiente, garantindo a continuidade dos serviços públicos.
A decisão tem gerado impacto em áreas estratégicas da administração municipal e reforça o compromisso da Prefeitura com a responsabilidade fiscal, em um movimento que acompanha outras iniciativas de corte de despesas nos órgãos municipais.