Brasil, 14 de agosto de 2025
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Idosa relata descaso em ônibus e vive momento constrangedor

Idosa foi ignorada por motorista e precisou fazer suas necessidades em ônibus. Passageiros a apoiaram.

Uma idosa de 72 anos compartilhou um relato angustiante sobre um trajeto de ônibus que a deixou traumatizada. Durante a viagem, suas necessidades fisiológicas aumentaram, e ela pediu ao motorista que parasse no acostamento da rodovia. Contudo, sua solicitação foi ignorada, e ela teve que enfrentar uma situação extremamente constrangedora.

Desabafo sobre o incidente

A mulher, que preferiu não se identificar, contou que a viagem se arrastou e a pressa não permitiu que ela se alimentasse adequadamente antes de embarcar. “A necessidade foi aumentando e pedi várias vezes para parar. Estava realmente desesperada com a situação”, desabafou a idosa.

Outros passageiros no ônibus se solidarizaram com o chamado da idosa e tentaram convencer o motorista a parar, mas sem sucesso. “Foi uma situação muito difícil. Eu não queria passar por aquilo, mas não havia o que fazer. Foi extremamente constrangedor”, relatou.

A negligência do motorista

Segundo o relato, o motorista parecia indiferente ao clamor dos passageiros e continuou dirigindo sem prestar atenção ao pedido da idosa. Isso gerou um clima de revolta entre os demais ocupantes do veículo, que se sentiram impotentes diante da situação. “Nós, como passageiros, sentimos que é nosso dever cuidar uns dos outros. Não conseguimos entender a falta de empatia do motorista”, disse uma das testemunhas.

Apoio e solidariedade dos passageiros

Felizmente, apesar do momento de constrangimento vivido pela idosa, o apoio dos outros passageiros foi incondicional. “Todos estavam extremamente preocupados com ela. Tentamos fazer o que podíamos para apoiá-la e demonstrar que não estava sozinha”, declarou outro passageiro.

Reflexão sobre o atendimento ao público

Esse incidente levanta questões importantes sobre o comportamento de motoristas em transportes públicos e a necessidade de um atendimento mais humanizado. É fundamental que os profissionais da área de transporte estejam atentos às necessidades dos passageiros, especialmente de pessoas idosas ou com mobilidade reduzida.

Vários especialistas no assunto ressaltam que a formação de motoristas deve incluir não apenas aspectos técnicos da direção, mas também a sensibilidade em relação às demandas dos passageiros. “Um bom profissional deve ser capaz de compreender o contexto social e emocional em que seus passageiros se encontram. Ignorar um pedido como o da senhora é uma falha grave”, afirma um especialista em mobilidade urbana.

O que pode ser feito?

Após o relato, a idosa decidiu registrar uma queixa formal junto à empresa de ônibus e à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A esperança dela é que a situação sirva de aprendizado e que mudanças sejam implementadas no serviço. “Não quero que outras pessoas passem pelo que eu passei”, desabafou.

Além disso, a situação expõe a importância de haver uma comunicação mais eficaz entre os passageiros e motoristas. Algumas empresas já estão implementando treinamentos e campanhas de conscientização sobre empatia no atendimento ao cliente, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

É imprescindível que os órgãos competentes e as empresas de transporte público ouçam e acolham as reivindicações dos usuários. Medidas que ampliem a educação e a preparação dos motoristas podem garantir experiências mais seguras e respeitosas nas viagens.

Enquanto isso, o relato da idosa toca em um assunto delicado que muitas vezes é ignorado: o respeito, a dignidade e a empatia no transporte público. Que histórias como essa não se repitam, e que todos possam embarcar em suas jornadas com segurança e dignidade.

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