A Taurus, uma das principais fabricantes de armamentos do Brasil, tem uma relação complicada com Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar de demonstrar forte ligação com o clã Bolsonaro, a empresa já enfrentou críticas do político, que questiona o monopólio da fabricante no mercado de armas nacional.
Conflitos e críticas ao monopólio da Taurus
Em 2020, Eduardo Bolsonaro declarou que “sempre foi pauta minha a quebra do monopólio da CBC-Taurus no Brasil, pois a concorrência melhora o produto e o preço cai”, conforme reportagem da Folha de S.Paulo daquele ano. Na ocasião, o deputado também discutia com empresas estrangeiras, como a alemã SIG Sauer e a italiana Beretta, sobre a possibilidade de abrir filiais no Brasil.
Publicidade às marcas internacionais
No ano seguinte, foi além e publicou um vídeo fazendo propaganda para a marca Caracal, fabricante dos Emirados Árabes Unidos. O produto, um fuzil e uma pistola, foi presente a Jair Bolsonaro por parte do governo daquele país durante uma viagem oficial, o que gerou polêmica, como mostrou O Globo.
Resposta da Taurus às críticas
O próprio CEO da Taurus, Salesio Nuhs, reagiu às declarações de Eduardo Bolsonaro na imprensa, classificando as críticas de “bobagem” e “descabidas”. Em entrevista à BBC Brasil, Nuhs negou que a Taurus detenha um monopólio no Brasil, afastando as alegações de conflito com o parlamentar.
Relação marcada por polêmicas
Apesar da relação próxima com o clã Bolsonaro, a trajetória da Taurus com Eduardo Bolsonaro tem sido marcada por divergências e declarações públicas críticas. O histórico revela uma tensão que envolve interesses de mercado, negócios internacionais e disputa por espaço no setor de armas nacional.
Para acompanhar o histórico completo do conflito entre Taurus e Eduardo Bolsonaro, acesse o material completo do O Globo.