Brasil, 14 de agosto de 2025
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Brasileira desaparecida há mais de um mês em Portugal preocupa familiares

Irmão de Francisca pede por respostas às autoridades após um mês sem notícias da irmã desaparecida em Lisboa

Francisca Maria dos Santos, de 44 anos, está desaparecida desde 20 de junho em Lisboa, Portugal, e a família brasileira revela frustração com as investigações que continuam sem respostas concretas.

Investigação sem avanços e pedidos de ajuda

José, irmão de Francisca, deixou o Maranhão e reside atualmente na casa de uma amiga na capital portuguesa. Ele afirmou ao Portugal Giro que as respostas das autoridades têm sido insatisfatórias. “Ninguém responde e a investigação não tem resposta para dar”, lamentou.

O artista plástico, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, criticou a demora na ação da Polícia Judiciária, que só realizou buscas na casa do namorado de Francisca quase 40 dias após o desaparecimento. “Houve descaso desde o início. A perícia entrou pela janela, deixaram o computador dela para trás e trocaram a fechadura da casa. Como assim?”, questionou.

Movimentações policiais e suspeitas não esclarecidas

José relatou que foi espontaneamente à delegacia, onde permaneceu cinco horas, mas não obteve informações concretas. “Fui na delegacia, ninguém me convocou. Não responderam nada”, afirmou. A Polícia Judiciária realizou buscas na casa do namorado de Francisca em 6 de agosto, mas o artista acredita que há mais informações que ainda não foram abertas ao público.

“Creio que foi encontrado algo, mas ninguém falou. Foram duas horas de busca e, se fosse uma ação insignificante, o juiz não teria autorizado”, lamentou. Ele também afirmou ter visitado o local de trabalho da irmã, um restaurante em Tabuaço, onde conversou com pessoas próximas e obteve relatos conflitantes sobre seu paradeiro na data do desaparecimento.

Testemunhas e suspeitas na rua

Segundo José, testemunhas afirmaram ter visto três pessoas próximas à casa de Francisca na noite do desaparecimento. “Algumas testemunhas disseram ter visto dois homens e uma mulher em frente à casa dela, perguntando se queriam algo do bar, e que ela saiu porque alguém conhecido estava do lado de fora”, detalhou.

Além disso, a localização do telefone de Francisca indicou que ela teria passado pelas ruas próximas, incluindo áreas de descarte de lixo, onde foi vista nas horas seguintes ao momento em que saiu de casa. A família ainda não sabe o motivo da saída repentina e suspeita de algo mais grave.

Busca na casa do namorado e desconfiança

José também relatou que a Polícia fez buscas na residência do namorado de Francisca no começo de agosto. “A busca durou duas horas, e suspeito que o que foi encontrado ainda não foi divulgado, porque ninguém fala nada”, afirmou.

Ele acredita que o ocorrido apresenta sinais de que há informações sigilosas que poderiam esclarecer o caso, e desconfia do pouco empenho até agora. “Desde o início, acho que deveria ter havido uma investigação mais incisiva na casa dele”, opinou.

Impacto emocional e desafios na investigação

Desde o desaparecimento, José tenta por todos os meios obter respostas, mas afirma que a situação tem sido angustiante e pouco esclarecedora. “Só sei que ela saiu de casa porque alguém conhecido estava lá fora. Depois, não sabemos o que aconteceu”, concluiu.

Autoridades portuguesas continuam as investigações, mas familiares pedem maior agilidade e transparência. A esperança de encontrar Francisca ainda está viva, apesar das dificuldades e do tempo que já se passou.

Para acompanhar as atualizações do caso, acesse o sítio oficial.

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