Laura Loomer, uma provocadora de extrema-direita, está em uma missão de confronto, tendo dirigido um ataque fervoroso a sua colega do Partido Republicano, a deputada Marjorie Taylor Greene. As palavras de Loomer, que a chamaram de “cachorra raivosa” e “prostituta cristã falsa”, causaram repercussão mesmo entre os seguidores mais fervorosos. Este episódio e a crescente rivalidade entre as duas figuras altamente polarizadas da política americana refletem as tensões que permeiam o ambiente político atual.
A guerra de palavras entre Loomer e Greene
A recente guerra de palavras começou quando Loomer disparou em um post nas redes sociais: “Esta é uma mulher que permitiu que seus impulsos sexuais destruíssem sua família. Agora, ela quer destruir nosso país, tentando roubar o movimento [do presidente Donald] Trump.” O post, carregado de insultos, não poupou críticas e visou denegrir a imagem de Greene de forma brutal.
A provocadora insistiu: “Não deixe que esta destruidora de lares se torne uma destruidora de países.” Loomer, de 32 anos, reforçou seu ataque em uma postagem posterior, chamando Greene de “prostituta cristã falsa” e “uma mulher burra”. Esse clima hostil cresceu ainda mais na sequência de um post de Greene, onde ela acusou Loomer de “atacar viciousamente” e mentir sobre os “apoiadores mais originais do MAGA.”
Reações e respostas agressivas
Em uma resposta contundente, Greene chamou Loomer de “a pessoa mais instável e o pior risco a já entrar no Salão Oval”. A troca acirrada entre as duas começou quando Loomer, em uma publicação controversa, criticou a celebração de um condecorado com a Medalha de Honra, o ex-capitão do Exército dos EUA, Florent Groberg. A atitude de Loomer chocou alguns de seus próprios apoiadores, levando Greene a rebater e pedir que Loomer “calesse a boca”.
O clima não se acalmou com as ofensas mútuas. Loomer escalou a situação, fazendo acusações sobre a vida pessoal de Greene, jogando luz sobre um artigo que relatava traições passadas de Greene e insinuando seu comportamento em academias de ginástica. Greene, uma nacionalista cristã autoproclamada, foi rápida em descrever tais alegações como “lixo de tablóide ridículo”.
A busca por relevância no círculo MAGA
A dinâmica entre Loomer e Greene também é alimentada por suas tentativas de se posicionar como as representantes mais leais ao ex-presidente Donald Trump. Ambas têm tentado autenticar sua fidelidade ao movimento MAGA, mas Loomer, que é uma conhecida islamofóbica e detentora de opiniões controversas sobre eventos como 11 de setembro, nunca ocupou um cargo oficial na administração Trump.
Apesar de suas diferenças, as duas compartilham uma determinação feroz em permanecer relevantes e influentes dentro do espaço político de Trump. Loomer se intitula vetadora de oficiais da administração, pressionando Trump a demitir aqueles que ela considera “desleais”, uma definição que inclui servidores públicos não-partidários que trabalharam em administrações democratas.
Tensões que refletem um cenário político dividido
Enquanto Trump tem tentado minimizar a influência de Loomer, a verdade é que ela conseguiu demitir mais de uma dúzia de seus alvos desde março. Embora tenha divergido com outros influenciadores do MAGA, como Tucker Carlson, as contendas e o ódio direcionado entre Loomer e Greene demonstram uma fachada frágil dentro do movimento. A briga entre as duas destaca as divisões não apenas pessoais, mas também ideológicas, que permeiam a base do Partido Republicano.
O ambiente político nos EUA continua a ser um campo de batalha acalorado, onde rivalidades pessoais e a luta por poder criam um espetáculo implacável. As suspeitas e os ataques de uma contra a outra revelam não só discórdias pessoais, mas uma luta pela sobrevivência da lealdade de um eleitorado MAGA cada vez mais dividido.
Com a política americana em constante transformação, as rivalidades como a de Loomer e Greene provavelmente servirão para ilustrar a complexidade e os desafios que os membros do Partido Republicano enfrentarão nos próximos anos, especialmente na aproximação de novos ciclos eleitorais.