Uma operação intitulada Ícaro, conduzida pelo Ministério Público de São Paulo, desmantelou um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. A investigação aponta que a mãe de um dos fiscais, Kimio Mizukami da Silva, era sócia de uma empresa usada na lavagem de dinheiro derivado de sonegacoes fiscais.
Lavagem de dinheiro e aumento patrimonial suspeito
Segundo documentos do MP, a empresa Smart Tax, ligada à família Mizukami, apresentou evolução patrimonial impressionante: em 2021, o patrimônio declarado era de R$ 411 mil, enquanto em 2023 atingiu R$ 2 bilhões. A empresa passou a atuar, a partir de 2021, na prestação de serviços de consultoria, assessoria e auditoria tributária. Já Artur Gomes, outro filho do auditor, fundou a mesma empresa, mas saiu do quadro em 2013.
Implicações e investigações
A operação Ícaro revelou que a suposta lavagem de dinheiro estaria relacionada ao recebimento ilícito de empresas que buscavam sonegar tributos. Marco legal de investigação, a ação aponta para o envolvimento de servidores públicos com atividades criminosas que movimentaram valores acima do declarado oficialmente.
De acordo com o Ministério Público, a investigação segue em andamento para identificar o alcance completo do esquema e possíveis responsáveis adicionais. A prática de manipulação patrimonial gerou suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro, levando às ações legais contra os envolvidos.
Repercussões e próximos passos
Autoridades reforçam que o caso demonstra a necessidade de aprimorar os mecanismos de fiscalização e transparência na administração pública. A expectativa é que novas informações sejam divulgadas nos próximos dias, incluindo possíveis acusações formais e medidas de responsabilização.
Para mais detalhes, acesse a reportagem completa no site O Globo.