As ações do BTG Pactual (BPAC11) tiveram uma forte valorização nesta terça-feira, subindo 10,2%, chegando a R$ 44,13 às 12h10, seu maior valor histórico. O destaque se deu pelos resultados robustos do banco no segundo trimestre de 2025, marcando recorde em receita e lucro líquido.
Resultado sólido impulsiona valorização das ações e expectativa de mercado
O banco liderado por André Esteves apresentou um ROAE (Retorno sobre Patrimônio Médio) de 27,1%, um índice considerado elevado para o setor financeiro. Sua receita soma R$ 8,3 bilhões no período, um aumento de 38% em comparação ao mesmo trimestre de 2024. O lucro líquido atingiu R$ 4,2 bilhões, crescendo 42%, com entrada de R$ 59 bilhões em novas captações, elevando os ativos sob gestão para R$ 2,15 trilhões.
Captação e valorização de mercado
A captação de recursos contribuiu para a valorização da instituição no Ibovespa. Com o resultado e a forte alta, o BTG se aproximava de R$ 200 bilhões em valor de mercado, valendo R$ 196,4 bilhões às 12h. Assim, superou a Ambev, que valia R$ 195,9 bilhões, tornando-se a quarta empresa mais valiosa da bolsa brasileira.
Reação de analistas e perspectiva de crescimento
Segundo analistas, o desempenho demonstra a capacidade do banco de navegar em um cenário de mercado difícil. O analista do Citi, Gustavo Schroden, destacou que o lucro ficou 14% acima das estimativas e que o banco apresentou um trimestre recorde em receita e lucratividade, impulsionado por melhorias em diversas áreas. Além disso, Rafael Reis, do Banco do Brasil Investimentos, atribuiu o sucesso ao crescimento orgânico e inorgânico contínuo, incluindo aquisições recentes, como as operações do HSBC Uruguai e do Julius Baer no Brasil.
Para o mercado, as perspectivas para o BTG permanecem positivas, com expectativa de manutenção do bom momento e crescimento sustentado, mesmo diante de um ambiente monetário restritivo.
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