Brasil, 12 de agosto de 2025
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Felca critica adultização de crianças e gera polêmica na web

O youtuber Felca denuncia a exposição de menores na internet e resgata famoso episódio com Virginia Fonseca.

Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, voltou a ser assunto nas redes sociais após a publicação de um vídeo de quase 50 minutos, onde ele critica a adultização de crianças e adolescentes na internet. Com mais de 30 milhões de visualizações, o conteúdo se destacou por expor casos de sexualização precoce e mencionar influenciadores relevantes, como o paraibano Hytalo Santos.

A crítica à exposição de menores

Em seu vídeo, Felca aborda a situação de Kamyla, conhecida como “Kamylinha”, que começou a aparecer em conteúdos ao lado de Hytalo Santos desde os 12 anos. Atualmente, com 17 anos, Kamyla tem sido vista em situações com danças sugestivas e ambientes que remetem ao consumo de álcool. Felca alega que esses conteúdos são direcionados a um público adulto, levantando a preocupação sobre a exploração da imagem de jovens influencers.

Após a repercussão de suas alegações, o perfil de Hytalo Santos no Instagram foi desativado, o que gerou ainda mais debate sobre a responsabilidade de influencers em relação ao conteúdo que produzem e à sua audiência.

A trajetória viral de Felca

Felca não é um novato no cenário das redes sociais. Ele ganhou notoriedade em 2023, quando testou de forma engraçada uma base líquida da marca WePink, de Virginia Fonseca. O vídeo, que rapidamente se tornou viral, destacou-se pela forma descontraída e bem-humorada com que ele aplicou o produto em seu rosto, conquistando assim uma legião de fãs e seguidores.

Em julho de 2024, o humorista decidiu interagir novamente com produtos de Virginia, experimentando uma linha polêmica de body splashes que já havia enfrentado críticas por seu forte odor e relatos de mal-estar. A interação entre Felca e Virginia, no entanto, não foi isenta de polêmicas. Em março deste ano, durante uma conversa com Gkay, Felca revelou que Virginia havia se afastado dele, demonstrando desconforto com as brincadeiras que ele costumava fazer.

Reflexões sobre a responsabilidade dos influenciadores

O caso envolvendo Felca e Hytalo Santos levanta questões importantes sobre o papel dos influenciadores digitais na formação da opinião pública e na percepção de valores entre os jovens. Ao expor a sexualização precoce, Felca provoca uma reflexão sobre os limites que devem ser impostos na criação de conteúdo, especialmente quando se trata de menores de idade. É fundamental que a comunidade, incluindo tanto os criadores de conteúdo quanto os pais, esteja atenta ao que é consumido pelas crianças e adolescentes nas redes sociais.

Além disso, a interação entre influenciadores e seus seguidores deve ter sempre em mente a responsabilidade ética que vem com a popularidade. Um conteúdo bem-humorado pode, em muitos casos, ter repercussões inesperadas e prejudiciais, especialmente quando se está lidando com pessoas jovens que ainda estão em desenvolvimento.

Desfechos e repercussão na comunidade digital

A repercussão do vídeo de Felca e a imediata desativação do perfil de Hytalo Santos geraram uma onda de discussões nas redes sociais. Muitos apoiam Felca por suas denúncias, enquanto outros defendem a liberdade de expressão e a criatividade dos influenciadores. Este cenário evidencia como o diálogo sobre a adultização de jovens influenciadores é relevante e necessário.

O caso também ilustra como os influenciadores devem ter sempre consciência do impacto que suas ações e escolhas têm sobre a vida de seus seguidores e sobre a sociedade como um todo. A responsabilidade em criar conteúdo que não perpetue estereótipos ou sexualização precoce é uma discussão que precisa ser amplamente abordada, visando um ambiente digital saudável e respeitável para todos.

Com sua bravura em trazer à tona esse tema, Felca se coloca como uma voz crítica dentro do universo digital, e sua trajetória pode inspirar outros criadores a adotar posturas semelhantes em relação ao conteúdo que produzem.

Assim, a discussão sobre a adultização de crianças e adolescentes na internet continua em evidência, e a comunidade digital se mobiliza para buscar uma compreensão mais profunda de como navegar por essas questões desafiadoras.

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