O anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de evitar a reimposição de altas tarifas por 90 dias impulsionou as expectativas de uma resolução na disputa comercial com a China. Autoridades de Washington e Pequim continuam negociando até novembro para buscar um acordo.
Impacto nos mercados asiáticos e globais
Após a notícia, os principais mercados asiáticos registraram altas: Tóquio subiu mais de 2% após um fim de semana prolongado, enquanto Xangai, Sydney, Seul, Taipei e Manila também tiveram altas relevantes. Em contrapartida, Hong Kong, Singapura e Wellington apresentaram leves quedas.
Precauções dos analistas e perspectivas econômicas
William Yang, analista do International Crisis Group, afirmou que “Pequim ficará satisfeita em continuar as negociações com os Estados Unidos, mas é improvável que faça concessões”. A expectativa é que as ações mantenham um ritmo de cautela, à medida que o mercado acompanha os desdobramentos da guerra comercial.
Foco no indicador de inflação e possíveis desdobramentos
Nos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), previsto para divulgação ao longo do dia, deve influenciar a decisão do Federal Reserve sobre as taxas de juros. Segundo Stephen Innes, da SPI Asset Management, “o CPI é a tempestade que se aproxima. Se os números forem moderados, o mercado respira. Se forem altos, os rumores de ‘estagflação’ se tornam o único assunto de conversa”.
Perspectivas futuras e cenário econômico
Com tarifas já estabelecidas e negociações em andamento, os mercados retomam o foco na evolução da guerra comercial e nos seus efeitos econômicos globais, especialmente no que diz respeito às cadeias produtivas e às expectativas de crescimento mundial.
Segundo especialistas, uma resolução favorável pode aliviar as tensões e gerar impacto positivo na logística de exportação global, além de reduzir as incertezas que permeiam o cenário econômico internacional.
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