Kim Kardashian foi alvo de críticas nesta semana após compartilhar em suas redes sociais que realizou um tratamento de células-tronco na Mexico para tratar dores crônicas. A influenciadora explicou que buscou a terapia após anos sofrendo com dores no ombro e na lombar, alegando ter obtido resultados imediatos e transformadores.
Kim Kardashian promove tratamento de alto custo
No dia 8 de agosto, Kim publicou um post no Instagram em que mostrava sua viagem a uma clínica em Cancún, onde recebeu a terapia com células-tronco. “Recuperei toda a amplitude de movimento no ombro e tenho conseguido viver sem dor novamente”, escreveu ela.
Segundo a influenciadora, ela voltou à clínica para tratar dores na coluna, alegando ter sentido grande alívio após o procedimento, e recomendou a terapia a seus seguidores que enfrentam problemas semelhantes.
Reação do público e críticas à disparidade social
Apesar do entusiasmo de Kim, sua postagem foi bastante criticada por seguidores, que apontaram o contraste entre a realidade financeira da maioria das pessoas e o alto valor da terapia. Conforme informações do site Global Stem Cell Therapy, os custos na Mexico podem variar entre US$4.000 e US$15.000, valor que não é acessível à maior parte da população brasileira.
Vários comentários expressaram frustração e desconforto com o tema. Uma internauta afirmou: “Kim, a gente é pobre”, enquanto outra comentou: “Kim, tem gente morrendo”. Outros disseram que gostariam de ter o luxo de pagar por tratamentos caras, mas que infelizmente terão que conviver com suas dores para sempre, por não terem recursos financeiros.
Questionamentos sobre saúde, dinheiro e diferenças de classe
Alguns seguidores também apontaram o quanto a postagem foi desconectada da realidade atual, especialmente em um momento de crise econômica. Uma pessoa sarcasticamente comentou: “Parece super acessível”. A repercussão demonstra a crescente insatisfação com o glamour excessivo de figuras públicas que parecem alheias às dificuldades comuns.
Impacto social e reflexão
Especialistas lembram que tratamentos de células-tronco ainda não têm todas as aprovações necessárias e podem representar riscos ou despesas elevadas, além de serem considerados experimentais por órgãos reguladores como a FDA. A controvérsia destaca a disparidade social no acesso à saúde, especialmente no atual cenário econômico brasileiro.
O episódio reacende debates sobre a ética de celebridades promoverem procedimentos caros como solução fácil para problemas de saúde, sem considerar as realidades de seus seguidores. Fica, assim, uma reflexão sobre os limites entre consumo, esperança e desigualdade social no país.
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