Brasil, 14 de agosto de 2025
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O que acontece se empresas e ONGs não participarem da COP30 em Belém

Com menos de 100 dias para o início da COP30, incertezas envolvem a presença de empresas e ONGs no principal evento climático do Brasil

Faltando menos de um mês para a abertura da COP30 em Belém, muitos líderes empresariais e de organizações não governamentais ainda estão indecisos sobre sua participação na conferência. Essa dúvida reflete as complexidades logísticas e as mudanças na liderança global de temas ambientais, levando alguns a considerarem participar apenas de eventos paralelos no Rio de Janeiro ou em São Paulo.

Impactos de uma ausência na COP30 em Belém

Segundo análise de especialistas, a ausência de empresas e ONGs na cidade de Belém pode comprometer a efetividade das ações e compromissos assumidos na conferência. Com a chamada “agenda de ações” — um calendário de prioridades fora das negociações oficiais — o evento busca incentivar a implementação de compromissos anteriores, como a redução de emissão de gases de efeito estufa e o combate ao desmatamento.

Participação e engajamento do setor privado

O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, destacou a importância da presença do setor privado em Belém, embora reconheça a realização de eventos paralelos no país, como em Rio e São Paulo. “Precisamos da presença do setor empresarial em Belém para que esses esforços tenham impacto real”, afirmou. Esses dias temáticos, voltados para energia, transporte, comércio, finanças e mercados de carbono, serão o foco de discussões que visam a implementação prática de compromissos ambientais.

Desafios logísticos e decisões estratégicas

Muitos debatedores destacam que os altos custos de hospedagem têm sido apontados como um motivo significativo para a insegurança de alguns participantes. Apesar de boatos sobre valores exorbitantes, a disponibilidade de opções mais acessíveis no site de reservas oficial tem reduzido o obstáculo financeiro. Ainda assim, o fator principal de hesitação permanece na questão: “quem mais estará lá?” e “qual será o real impacto dessas reuniões?”.

Consequências da ausência

Especialistas alertam que a ausência de grandes atores pode dificultar acordos concretos, além de diminuir a pressão global por ações rápidas e eficazes contra as mudanças climáticas. A participação ativa de empresas e ONGs é vista como essencial para reforçar compromissos passados e estimular novas iniciativas que possam acelerar a transição para uma economia mais sustentável.

Perspectivas futuras e próximos passos

Organizadores da COP30 esperam que o evento seja um espaço de implementação e inovação, com a criação de um “granário de soluções” que auxiliará empresas e governos a adotarem boas práticas ambientais. A decisão de participar ou não de Belém, portanto, será determinante para o alcance dos objetivos climáticos brasileiros e globais nos próximos anos.

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