Recentemente, ouvimos relatos de brasileiros e americanos sobre como o apoio a Donald Trump levou ao fim de relações familiares, amizades e conexões afetivas.
Famílias separadas por divergências políticas e ideológicas
Um dos relatos mais emocionantes é o de uma mulher que cortou contato com seu irmão após as eleições de 2024, por considerar inaceitável a postura dele, um fiel apoiador de Trump, que desacreditou os direitos LGBTQ+ e apoiou políticas preconceituosas. “Tomei essa decisão porque não quero ter alguém na minha vida que votei para negar a existência de pessoas que amo”, explicou ela. (Fonte: BuzzFeed)
Impacto na saúde e no bem-estar
Outro relato forte é de um sobrevivente de câncer que explicou como a votação de seu pai em 2016, mesmo após ele explicar os riscos ao seu tratamento, teve consequências até na sua saúde. “O Obamacare foi essencial para minha recuperação, e Trump tentou destruí-lo. Meu pai votou nele mesmo assim, e isso dividiu nossa família, que já tinha seus problemas.”, contou Joe G.
Conflitos por diferentes visões de mundo
Vários relatos mostram que o apoio a Trump muitas vezes fez com que laços se desfizessem por divergências morais e ideológicas. Como o de Crispyjaguar243, que deixou de falar com seu ex-marido por sua adesão ao trumpismo, ou o de uma americana que rompeu com sua própria mãe após ela votar em Trump e defender posturas misóginas e racistas na esfera pública.
“Ficamos em silêncio ou trocando ideias, mas a relação virou insustentável porque não conseguíamos mais conviver com as fake news e o discurso de ódio”, afirmou Crispyjaguar243.
Rompimentos motivados por discursos de ódio e intolerância
Algumas dessas histórias abordam o sentimento de impotência diante do radicalismo. Segundo um relato, uma mulher não consegue mais dialogar com sua irmã que envia conteúdo anti-trans e anti-imigração, apesar de ela ter uma relação estreita com um amigo trans que enfrenta dificuldades pessoais. “Como aceitar alguém que odeia a minha família escolhida?”, questiona ela.
A influência das redes sociais e da desinformação
Vários relatos destacam também a influência de redes sociais, como Instagram e Facebook, na radicalização de familiares. Uma mãe que era trabalhadora em saúde agora acredita em teorias conspiratórias, e uma tia que ignora fatos históricos quando o assunto é a relação entre a economia e o voto republicano.
Ressentimento e desilusão com o apoio a Trump
Um sentimento comum entre as histórias é o de frustração e decepção. Uma mãe que votou em Trump, por exemplo, afirma que a Supreme Court, as políticas anti-imigração e o próprio clima de ódio impulsionado pelo ex-presidente destruíram laços de confiança e afeto com os filhos e netos.
Outra pessoa relata que, após o apoio ao ex-presidente, seu pai e sua esposa estavam presos em uma região rural, isolados por uma tempestade, enquanto discutiam sobre o que Trump prometeu e não cumpriu, exemplificando como a polarização afeta até mesmo questões cotidianas.
Conclusão: um momento de reflexão
Essas histórias evidenciam a profundidade da polarização no debate político e como ela impacta vidas, famílias e amizades. Enquanto alguns optam pelo afastamento, outros ainda tentam dialogar, mesmo frente às diferenças e às narrativas de ódio.
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