Brasil, 7 de agosto de 2025
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Perigo cibernético: a ameaça tecnológica da China aos EUA

Especialistas alertam sobre riscos em tecnologia chinesa presentes em infraestrutura dos EUA.

Nos últimos dias, um aviso alarmante foi emitido por um especialista em cibersegurança: a China representa a maior ameaça tecnológica para os países ocidentais, tendo a capacidade de desligar a rede elétrica dos Estados Unidos a qualquer momento. Diante dessas revelações, os EUA iniciaram diversas investigações sobre a tecnologia fabricada na China, que revelaram códigos maliciosos capazes de desativar infraestruturas críticas, como gasodutos e redes elétricas.

A ligação entre tecnologia e a segurança nacional

Arnie Bellini, cofundador e ex-CEO da ConnectWise, considera essa situação como a mais séria ameaça enfrentada pela América, destacando que muitas empresas de tecnologia chinesas mantêm fortes vínculos com o partido comunista chinês. Este governo, segundo ele, tem como objetivo minar os Estados Unidos e seus aliados ocidentais.

Bellini compartilhou uma avaliação preocupante sobre os perigos de integrar tecnologia chinesa em infraestruturas essenciais, ao afirmar: “Estamos comprando equipamentos da China. Já os estamos utilizando em nossa infraestrutura, que pode se comunicar com Pequim. Estamos utilizando-os em nossos sistemas de abastecimento de água e eletricidade.” A preocupação se estende ao uso de câmeras de vigilância e outros dispositivos tecnológicos que podem conter um “killswitch”—um mecanismo que pode ser acionado para desligar sistemas cruciais.

O impacto dos produtos tecnológicos chineses

Bellini alerta que muitos equipamentos adquiridos incluem armadilhas ocultas, como funções que permitem um retorno direto a Pequim. “Não podemos acreditar em nada do que eles dizem. O governo está constantemente mentindo, trapaceando e roubando. Eles têm uma estrutura de governo que destoa completamente de ética”, enfatizou.

Equipamentos sob suspeita

A lista de produtos que podem conter software malicioso ou funções de “killswitch” é alarmante e inclui robôs de combate industriais da Unitree Go1, guindastes chineses (ZPMC), inversores solares e câmeras de vigilância de marcas como Hikvision e Dahua. Recentemente, especialistas em segurança descobriram uma “porta dos fundos” oculta nos robôs da Unitree, que permite acesso remoto secreto aos dispositivos, aumentando ainda mais os riscos.

Riscos em instalações elétricas

Um dos aspectos mais preocupantes refere-se aos inversores de energia, que podem permitir que o governo chinês desligue redes elétricas, resultando em apagões generalizados em países ocidentais. Com a crescente dependência da energia renovável, essa vulnerabilidade se torna ainda mais crítica. Após investigações, muitos guindastes fabricados na China foram retirados de circulação devido a essas ameaças. Contudo, Bellini observa que muitas empresas americanas continuam comprando esses produtos por serem baratos, ignorando os riscos associados.

Iniciativas para fortalecer a segurança nacional

Bellini apoia a iniciativa do governo de Donald Trump para acelerar a fabricação nacional e diminuir a dependência de tecnologia estrangeira. “Não podemos garantir a segurança da América com infraestrutura feita por nossos adversários. Cada transformador, guindaste ou câmera fabricada na China é um potencial dispositivo de escuta ou um “killswitch”, afirmou. “Precisamos de uma estratégia nacional que construa nossas próprias defesas, literalmente.”

O Departamento de Segurança Interna dos EUA mantém uma página dedicada ao monitoramento de tais violações de segurança, mas Bellini adverte que o risco de espionagem cibernética da China persiste. “A verdade é que estamos comprando esses produtos e implementando-os nós mesmos, abrindo os portões para uma verdadeira cavalo de Tróia”, concluiu.

À medida que os EUA enfrentam essa crescente ameaça, o alerta é claro: a vigilância deve ser redobrada e a necessidade de uma política externa e interna que priorize a segurança cibernética se torna cada vez mais urgente.

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