O clima mais quente, resultado do aquecimento global, representa uma ameaça à produção de café no Brasil, maior produtor mundial da variedade arábica. O planeta já aqueceu cerca de 1 °C desde a era pré-industrial e pode atingir até 1,5 °C de aumento nas próximas décadas, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
Impacto do aquecimento na produção de café
O café arábica, que se desenvolve melhor em temperaturas entre 18 °C e 22 °C, enfrenta dificuldades com o aumento da temperatura. Segundo especialistas, esse clima mais quente gera estresse nas plantas, prejudicando o desenvolvimento e podendo inviabilizar colheitas inteiras em determinadas regiões. A mudança no clima já provoca alterações no ciclo de cultivo e na qualidade do café.
Consequências para os produtores e o mercado
De acordo com estudos disponíveis, o aumento da temperatura pode reduzir áreas aptas ao cultivo do café no Brasil, afetando a economia dos produtores e elevando os preços no mercado global. A produção de cafés mais resistentes ao clima extremo é uma alternativa em discussão, mas ainda enfrenta desafios tecnológicos e de adaptação.
Soluções e perspectivas futuras
Especialistas recomendam a implementação de práticas agrícolas mais sustentáveis e o desenvolvimento de variedades mais resistentes às mudanças climáticas. A adaptação do setor cafeeiro é fundamental para garantir a continuidade da produção e evitar impactos econômicos consideráveis.
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