Brasil, 8 de agosto de 2025
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Revisitar “Coyote Ugly” me fez enxergar tudo de uma forma diferente

Ao reassistir “Coyote Ugly” nesta mês, pela primeira vez na minha vida adulta, percebi como algumas escolhas de enredo e personagens me fizeram, inesperadamente, a favor de um homem em detrimento de uma mulher. O filme, que virou ícone dos anos 2000, conta a história de Violet (Piper Perabo), uma jovem que deixa a pacata South Amboy, em Nova Jersey, para tentar uma carreira musical em Nova York, mas acaba se tornando bartender no famoso bar Coyote Ugly.

Uma narrativa que parece ultrapassada, mas que prende atenção

O filme se passa na cidade de Nova York, uma metrópole que, na visão de Violet, representa seu sonho de sucesso e liberdade. Ainda que a história seja repleta de clichês, como a jovem sonhadora enfrentando obstáculos e um ambiente hostil, o que mais chamou minha atenção foi a relação entre Violet e o personagem Kevin, um bartender australiano considerado pelo filme como o “hot” e carismático.

Violet e suas ações que me surpreenderam

Ao longo do filme, Violet demonstra uma certa ingenuidade ao não perceber o quanto Kevin investiu na relação e como ela, muitas vezes, age de forma impulsiva e egoísta. Desde o momento em que ela canta na frente de Kevin, sua paixão pelo sonho esbarra na sua falta de consideração pelo que ele representa. Quando ela o desconsidera na apresentação e só pensa em si, minha perspectiva mudou.

O personagem que conquistei e minha transformação de opinião

Aos poucos, enquanto Violet perde oportunidades, seu relacionamento com Kevin fica cada vez mais delicado, até o momento em que ela o desrespeita ao não reconhecer seus sacrifícios. E foi aí que, inesperadamente, percebi que, enquanto ela era a protagonista, Kevin era o personagem mais sensato e de quem eu realmente passaria a torcer.

Kevin, sempre carinhoso e dedicado, sacrificou importantes momentos pessoais para ajudar Violet, inclusive entregando seu próprio item de valor — uma edição valiosa do Homem-Aranha — para que ela pudesse conquistar seu espaço. E, na minha visão, ele é o único personagem que realmente merece algo melhor ao final. Sua paciência, dedicação e sacrifício o fazem parecer o herói silencioso da história.

Reflexões finais sobre o filme e suas lições

Apesar de toda a narrativa cheia de estereótipos e alguns aspectos questionáveis, meu novo olhar sobre Kevin revela como podemos criar empatia por personagens que inicialmente parecem secundários ou irrelevantes. “Coyote Ugly” tinha tudo para ser apenas um filme de diversão, mas também trouxe à tona debates sobre respeito, sacrifício e reconhecimento.

Se você ainda não assistiu ou tem uma lembrança distante do filme, vale a pena revisitar. E, quem sabe, reavaliar a história e os personagens sob uma nova luz, identifiquei que, na minha visão, só o Kevin saiu ganhando nesse enredo.

Assista ao filme na Hulu e mergulhe nessa história que, apesar dos clichês, consegue surpreender mais do que aparenta à primeira vista.

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