Em 2022, a administração das aduanas da China editou um decreto que determinava o cadastro obrigatório de armazéns utilizados para receber, estocar e estufar contêineres de café. O objetivo é controlar melhor a cadeia logística e garantir a qualidade dos produtos importados.
Coordenação com o Ministério da Agricultura
Segundo informações obtidas junto ao setor, houve uma importante parceria entre o governo chinês e o Ministério da Agricultura do Brasil para implementar essas mudanças. “Nós fizemos um trabalho com o Ministério da Agricultura para coordenar isso”, afirmou uma fonte ligada à exportação de café brasileiro.
Impacto na exportação de café brasileiro
O reforço na fiscalização e na organização dos armazéns na China é visto como uma saída estratégica para o Brasil, que busca ampliar suas vendas no mercado chinês, especialmente após o aumento de tarifas nos Estados Unidos. Segundo matéria do G1, essa medida pode facilitar a entrada do café brasileiro na China.
Perspectivas futuras para o café brasileiro na China
Especialistas afirmam que o cadastro de armazéns e a regularização do procedimento de estocagem devem contribuir para aumentar a competitividade do café brasileiro na China, além de fortalecer a relação comercial entre os dois países. A expectativa é de que essas ações favoreçam a entrada de volumes maiores de café do Brasil nas próximas safras.
Reforço na logística e na inspeção
O procedimento de registro também busca simplificar as inspeções e diminuir obstáculos burocráticos, garantindo maior agilidade na liberação dos produtos nos portos chineses. Assim, o Brasil mantém sua posição como um dos principais fornecedores de café para a China, mesmo diante das mudanças tarifárias nos EUA.