Brasil, 10 de agosto de 2025
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Rosalía responde a designer que a recusou por silêncio sobre Gaza

Cantora espanhola Rosalía se manifesta após críticas por sua posição silenciosa diante da crise em Gaza

Rosalía, uma das maiores estrelas da música pop espanhola, reagiu às recentes declarações de um designer que afirmou ter recusado trabalhar com ela devido à sua aparente ausência de posicionamento sobre a situação em Gaza. A artista utilizou suas redes sociais para esclarecer seu posicionamento diante do conflito, destacando a complexidade do momento.

Resposta de Rosalía às críticas por silêncio no conflito de Gaza

Na manhã de ontem, Rosalía compartilhou nos stories do Instagram uma reflexão sobre sua postura diante da crise, afirmando que, no mundo atual, todos vivem em constante contradição. Ela afirmou que tenta fazer “a coisa certa” e que aprende com os erros.

“Infelizmente, não basta apenas falar. Em um contexto de violência extrema como o que ocorre agora, palavras às vezes parecem insuficientes”, afirmou. A cantora destacou seu agradecimento a organizações, ativistas, profissionais de saúde, jornalistas e voluntários que têm agido em defesa da causa palestina.

Rejeição profissional e o debate sobre ativismo na moda

Sem citar nomes, o designer Miguel Adrover publicou em seu Instagram uma mensagem na qual afirmou ter recusado um projeto com Rosalía, dizendo que “só faz a coisa certa” ao ficar em silêncio. Segundo ele, “o silêncio é conivente com o genocídio” e, por isso, entende que artistas com grande alcance têm a responsabilidade de se posicionar.

Este episódio conversa com o debate mais amplo sobre o ativismo na indústria da moda e da música, onde discursos de solidariedade às causas sociais e políticas passam a influenciar decisões profissionais.

Outros exemplos de posicionamentos na mídia

Outro caso recente foi o da YouTuber infantil Ms. Rachel, que afirmou no Instagram que não pretende trabalhar com pessoas que não tenham se pronunciado acerca da crise em Gaza. Ela declarou: “Obrigada pela solicitação de trabalho, mas não me sinto confortável em colaborar com quem não fala sobre Gaza”.

Contexto humanitário em Gaza

Desde março, o bloqueio israelense, sem assistência suficiente da comunidade internacional, agravou a crise humanitária em Gaza, onde o UN adverte que uma em cada três pessoas enfrenta fome grave. O secretário-geral da ONU, António Guterres, descreveu a situação como uma “catástrofe de proporções épicas”.

Para quem deseja ajudar os afetados pelo conflito, há diversas iniciativas emergentes. Saiba como contribuir acessando este link.

Reflexões sobre o ativismo artístico e social

Rosalía finalizou sua mensagem reafirmando que sua ausência de uma declaração mais contundente não significa concordância com a violência. “Acredito que a responsabilidade deve ser direcionada às lideranças e não a nós, indivíduos, que também sentimos e nos sensibilizamos com a dor dos demais”, concluiu.

Este episódio evidência o desafio enfrentado por artistas e profissionais públicos ao equilibrar sua arte, suas posições pessoais e o impacto social de suas atitudes em tempos de crise.

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