No episódio de 1º de agosto do The Pat McAfee Show, Machine Gun Kelly revelou que recusou uma oportunidade de atuar no filme “Sinners”, de Ryan Coogler, por causa de uma exigência na cena de audição. Segundo ele, o personagem vampiro precisava dizer uma palavra racialmente ofensiva, a ‘n-word’, e ele se recusou a fazer isso.
Motivo da recusa de MGK em “Sinners”
De acordo com o cantor, ele ficou ciente de que teria que interpretar um vampiro que participa de uma cena na casa de uma família, na qual precisaria proferir a palavra polêmica. “Ele tem que dizer o ‘n-word’ na audição, e eu não faria isso”, afirmou MGK. Ele interpretaria um personagem chamado Bert, um ex-membro da Ku Klux Klan, que se torna vampiro, interpretado por Peter Dreimanis.
A declaração reforça o posicionamento de MGK contra o uso de linguagens ofensivas, mesmo em contextos artísticos. O personagem e sua esposa, Joan (Lola Kirke), foram transformados em vampiros por Remmick (Jack O’Connell) na narrativa do filme, mas o cantor preferiu não se envolver na cena por questões pessoais.
Carreira de MGK na atuação
Apesar dessa negativa específica, Machine Gun Kelly, cujo nome real é Colson Baker, não desistiu de suas aspirações de atuar. Ele já participou de filmes como “Projeto Power” (2020), “Bird Box” (2018) e o biográfico “The Dirt”, sobre o Mötley Crüe, interpretando Tommy Lee.
Segundo MGK, sua recusa em “Sinners” não interfere em sua meta de atuar. “Tenho muitas aspirações para estar em filmes, só não aconteceu ainda, estou no tempo do universo”, afirmou. Ele acrescentou que o melhor momento para as oportunidades chegará e que “as portas vão se abrir”.
Perspectivas futuras
O artista também comentou que muitas vezes se deparou com convites e audições para projetos que “sentia que deveria estar fazendo”, reforçando sua paciência e alinhamento com os planos maiores. Mesmo assim, ele mantém o foco na carreira musical e no desejo de atuar no futuro.
Se a justificativa de MGK for autêntica, sua postura demonstra uma postura ética firme quanto ao uso de linguagem racista. Como ele mesmo comentou, “um MGKKK não teria caído bem comigo”.
Assista à entrevista completa no link abaixo.
Entrevista no The Pat McAfee Show