Brasil, 5 de agosto de 2025
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Economia de Trump em junho de 2025: saldo controverso

Análise detalhada mostra os números reais da economia sob Trump, com alta na inflação e diminuição na aprovação presidencial em junho

No mês de junho de 2025, o cenário econômico sob a administração de Donald Trump continua marcado por altos e baixos. Mesmo com alguns indicadores positivos, como o desempenho do mercado de ações, outros sinais sinalizam dificuldades e preocupações crescentes entre os cidadãos e analistas.

Indicadores econômicos sob a lupa de Trump em junho de 2025

Conforme dados do Bureau of Labor Statistics, a taxa de desemprego permaneceu em torno de 4,1%, padrão desde o início do mandato de Trump, refletindo uma estabilidade modesta. Enquanto isso, o preço do galão de gasolina atingiu uma média de R$ 3,28, um valor considerado reduzido, mas ainda elevado para muitos consumidores urbanos.

Os preços dos ovos, que haviam preocupado as famílias, voltaram ao normal após o controle do surto de gripe aviária. Contudo, o aumento no preço da carne bovina — cerca de 12% em um ano — evidencia os efeitos de uma cadeia produtiva pressionada por décadas de dificuldades, incluindo seca e redução do rebanho, conforme reportagem da CNN.

Mercado financeiro: esperança ou ilusão?

Surpreendentemente, o mercado de ações apresentou alta pela segunda vez consecutiva, mesmo com a ameaça de tarifas e a instabilidade na política comercial. Analistas atribuem essa retomada ao fenômeno do “TACO” (Trump Always Chickens Out), indicando que as negociações ambíguas continuam a criar um ambiente de incerteza, mas que o mercado prefere não se preocupar até que uma decisão definitiva seja tomada.

Entretanto, a avaliação geral do presidente atingiu sua menor pontuação no segundo mandato, com a aprovação de apenas 40%, segundo pesquisa do Gallup. Os críticos apontam que o governo enfrenta uma crise de confiança, agravada pelo impacto de políticas como o “One Big, Beautiful Bill”, aprovado recentemente e considerado por muitos como uma das mais prejudiciais na história recente.

Impacto nas áreas sociais e de saúde

O impacto das medidas econômicas é sentido também na saúde pública, com previsão de aumento de 12 milhões no número de pessoas sem cobertura de saúde até 2034, devido às reduções no financiamento do Medicaid, além de piora na qualidade de atendimento rural.

Outro fator que preocupa é a inflação, que se mantém em 2,7%, segundo o Instituto de Estatísticas dos EUA, contrariando a afirmação de Trump de que “não há inflação” no país. Essa estabilidade aparente ainda esconde a pressão por alta de custos na energia e alimentos, refletida na alta de preços da carne.

Perspectivas para os próximos meses

Com a possível retomada dos tarifamentos e a incerteza quanto ao cumprimento das promessas de campanha, analistas alertam para uma contínua volatilidade. O mercado financeiro, por sua vez, parece adotar uma postura de espera, enquanto a popularidade de Trump segue em declínio. As próximas semanas serão decisivas para determinar se esses números refletem uma recuperação real ou apenas uma maquiagem temporária.

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