Brasil, 5 de agosto de 2025
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Ministro do Trabalho afirma que o mundo não vai acabar com tarifa de 50% dos EUA sobre exportações brasileiras

Luiz Marinho reforça disposição do Brasil para negociações, apesar da tarifa unilateral de 50% imposta pelos Estados Unidos em alguns produtos

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta segunda-feira (4/8) que a imposição de tarifas unilaterais de 50% pelos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras não representa o fim do mundo. Ele destacou que o Brasil continuará aberto ao diálogo e às negociações comerciais, demonstrando disposição em manter boas relações com os americanos.

Negociações e postura do governo brasileiro frente às tarifas americanas

Em entrevista coletiva, Marinho tranquilizou a população e os investidores, dizendo que “o mundo não vai acabar” com as tarifas. Ele afirmou que o governo brasileiro está “sempre à disposição” das autoridades norte-americanas, desde que seja respeitada a soberania do Brasil e as particularidades de cada país. “Em especial, a sua soberania. Não misturar alhos com bugalhos, tratar do que diz respeito que é a relação comercial”, reforçou o ministro.

Tarifa de Donald Trump e seus efeitos

  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou em 31 de julho uma ordem executiva que oficializou a tarifa de 50% sobre produtos exportados do Brasil.
  • Esses 50% incluem uma alíquota adicional de 40%, além de 10% já anunciados em abril, totalizando a nova tarifa oficializada em 30/7.
  • Apesar do aumento, quase 700 produtos foram excluídos da lista de afetados pela tarifa, como suco de laranja, aeronaves, castanhas, petróleo e minérios de ferro.
  • Os produtos isentos deverão pagar somente a tarifa de 10%.
  • A previsão é de que o tarifazo entre em vigor a partir de 6 de agosto.

Impactos econômicos e ações do governo brasileiro

Questionado sobre os efeitos das tarifas na geração de empregos e nas estratégias de contingência, Marinho afirmou que “por enquanto não tem nada para adiantar”. Ele informou que o Ministério do Trabalho e Emprego está consolidando estudos e dados para elaborar um plano de apoio às empresas brasileiras afetadas.

“Como se trata de uma relação um tanto esquizofrênica, temos que aguardar as consolidações para poder tomar as decisões. Para ter base real e concreta para tomada de decisão”, explicou o ministro.

Preocupações e próximos passos

Marinho reconheceu que a conjuntura internacional e nacional preocupa o governo. Ele destacou que qualquer iniciativa de suporte às empresas brasileiras só será anunciada após o início da implementação do tarifazo, prevista para quarta-feira, dia 6/8.

A expectativa é de que o pacote de ações e apoios seja divulgado após esse período de análise e consolidação de dados pelos órgãos competentes.

Para mais detalhes, acesse a nota oficial.

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