Vários setores econômicos, incluindo de frutas, carnes, café, pneus, aço, tabaco, açúcar e etanol, defenderam nesta semana a continuidade do diálogo com os Estados Unidos. O objetivo é que essas categorias sejam incluídas na lista de exceções ao tarifão imposto pelo governo de Donald Trump ou que seja negociada uma solução para mitigar os impactos.
Setores pressionam por isenções e diálogo com os EUA
Representantes dessas indústrias divulgaram que a imposição de tarifas tem causado prejuízos significativos e prejudicado a competitividade no mercado internacional. “Nós solicitamos ao governo uma postura firme na negociação com os norte-americanos para que nossos produtos não fiquem mais sujeitos a tarifas injustas”, afirmou João Pereira, presidente da Associação Brasileira de Produtores de Frutas.
Prejuízos e pedidos ao governo brasileiro
De acordo com os setores afetados, o tarifão tem estimulado a alta de preços, redução de exportações e perda de empregos. Segundo dados de entidades do setor, a arrecadação de exportações caiu cerca de 15% desde a implementação das tarifas. Os representantes pedem medidas que reduzam os prejuízos, incluindo a inclusão na lista de exceções ou a busca de soluções negociadas.
A fonte da reportagem do G1 destaca que a expectativa é de que o governo brasileiro mantenha o diálogo com Washington para evitar uma escalada de tarifas e buscar alternativas que minimizem os impactos econômicos.
Perspectivas de futuro
Analistas apontam que a manutenção do diálogo é uma estratégia importante para evitar uma deterioração maior na relação comercial e na balança de exportações brasileiras. O governo já declarou que irá reforçar os esforços diplomáticos para negociar a redução ou suspensão das tarifas impostas pelos Estados Unidos.
Especialistas ressaltam também que a busca por soluções negociadas pode incluir acordos bilaterais e a utilização de mecanismos multilaterais de defesa comercial, buscando equilibrar interesses e evitar prejuízos a setores estratégicos da economia brasileira.
