O senador republicano Ted Cruz se uniu à onda de defensores da atriz Sydney Sweeney após polêmicas envolvendo uma campanha publicitária da American Eagle. Cruz afirmou nesta semana que “os democratas decidiram, com o anúncio de jeans de Sydney Sweeney, que odeiam mulheres bonitas”, criticando a reação vista por ele como exagerada por parte da esquerda norte-americana.
Cruz ataca a controvérsia e reforça defesa de Sweeney
Em publicação no X (antigo Twitter), Cruz compartilhou um artigo do New York Post, onde segundo ele, a esquerda progressista estaria se voltando contra a atriz devido à sua campanha da American Eagle. “Tenho certeza de que isso vai bem nas pesquisas…”, escreveu o senador, numa postura sarcástica.
Horas depois, Cruz participou de uma entrevista no Fox News, onde condenou o que chamou de “extremismo” da oposição democrática, usando o caso de Sweeney como exemplo de como o Partido Democrata estaria se tornando cada vez mais radicalizado.
Carrossel de críticas à campanha da American Eagle
A publicidade, que brinca com as palavras “genes” e “jeans”, gerou forte repercussão nas redes sociais. A atriz, conhecida por seu papel em “Euforia”, aparece em um dos anúncios dizendo que “meus jeans são azuis” e fazendo associação com atributos hereditários, o que levou a interpretações de que o conceito remeteria a ideias de superioridade racial.
Especialistas em comunicação criticaram o conteúdo por possíveis conotações relacionadas à eugenia e a movimentos de direita, que defendem a supremacia branca. A conta do Instagram Style Analytics afirmou que a campanha “alinha-se com a crescente direita conservadora”, destacando como marcas têm tentado agradar às narrativas mais conservadoras recentemente.
Reações e o silêncio de Sweeney
Até o momento, Sydney Sweeney e a American Eagle não se manifestaram oficialmente quanto às críticas direcionadas à campanha. Por outro lado, figuras de destaque no espectro conservador, como o chefe de comunicação da Casa Branca, Steven Cheung, e a ex-apresentadora Megyn Kelly, apoiaram a atriz e criticaram as postagens de oposição.
O episódio reacende o debate sobre liberdade de expressão, representatividade e o papel das campanhas publicitárias em tempos de polarização política nos Estados Unidos.
Perspectivas futuras
Especialistas afirmam que a discussão deve continuar, enquanto marcas e celebridades enfrentam o desafio de equilibrar criatividade e sensibilidade social em um ambiente altamente polarizado. A campanha da American Eagle, por sua vez, promete continuar gerando debate sobre os limites do provocador na publicidade.