Brasil, 19 de setembro de 2025
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Comunidade “apenas para brancos” no Arkansas condenada pela internet

Cidadãos reagem com choque e indignação à expansão de comunidade segregacionista que defende a supremacia racial nos Estados Unidos

Uma comunidade segregacionista, autodenominada “Return to the Land”, localizada no Arkansas, tem chamado atenção por suas ações de exclusão racial. Com cerca de 40 habitantes em 150 acres de terra, o grupo planeja expandir suas atividades para o Missouri, gerando reações intensas online, com milhões de visualizações e milhares de comentários críticos.

Comunidade racialmente segregada gera revolta na internet

O grupo, que se apresenta como uma associação de membros privados, possui cabanas, estradas, poços, uma escola e um centro comunitário — tudo no coração de uma região remota dos Ozarks. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o líder Eric Orwoll afirmou: “Quer uma nação branca? Construa uma cidade branca… Podemos fazer isso. Estamos fazendo.”

Mais de 10 milhões de pessoas assistiram à entrevista de membros do “Return to the Land” pelo NBC News, o que despertou uma enxurrada de reações críticas. Os comentários criticaram veementemente a postura racista da comunidade e questionaram a própria legitimidade de uma iniciativa baseada em ancestralidade europeia, especialmente considerando que territórios nos Estados Unidos pertenciam originalmente a povos indígenas, como destaca o recurso acadêmico.

Reações e preocupações legais

Muitos internautas ficaram boquiabertos diante da nomenclatura e das afirmações do grupo. “Eles estão se baseando na ascendência europeia, mas os territórios originalmente eram de povos indígenas. É uma contradição total”, comentou um usuário nas redes sociais. Outros pontuaram que, perante a sociedade americana contemporânea, a postura de discriminação aberta deveria ser impedida.

Além do repúdio generalizado, o procurador-geral do Arkansas informou à NBC News que está analisando a legalidade das ações do “Return to the Land”. Enquanto isso, o grupo busca expandir suas atividades para o estado vizinho de Missouri, o que aumenta a apreensão pública.

Consequências e reflexões

A controvérsia levanta debates sobre racismo estrutural, liberdade de expressão e limites legais de comunidades segregacionistas nos Estados Unidos. Especialistas alertam para o perigo de grupos que promovem a exclusão racial e apoiam a supremacia branca, reforçando a urgência de uma resposta social e jurídica efetiva.

O que você pensa sobre essa comunidade segregacionista? Compartilhe sua opinião nos comentários e continue acompanhando os desdobramentos dessa história que está chocando a sociedade americana e mundial.

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