Brasil, 1 de agosto de 2025
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Copom mantém juros básicos em 15%, diante de cenário externo adverso

Com ambiente global incerto, Copom decide manter taxa SELIC em 15%, reforçando cautela diante das tensões econômicas internacionais

O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou nesta quarta-feira (30) a manutenção da taxa básica de juros em 15% ao ano. A decisão foi tomada em meio a um cenário externo mais adverso, marcado por incertezas na conjuntura econômica internacional.

Contexto externo e seus impactos na política brasileira

Em comunicado divulgado após a decisão, o Copom destacou que “o ambiente externo está mais adverso e incerto em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente acerca de suas políticas comercial e fiscal e de seus respectivos efeitos”.

Segundo o documento, essas condições externas exigem uma postura cautelosa principalmente por parte de países emergentes, que continuam sujeitos às tensões geopolíticas e às oscilações do mercado internacional.

Razões para a manutenção da juros

De acordo com o Copom, a decisão de manter a taxa de juros visa equilibrar o combate à inflação com a necessidade de estimular a economia doméstica diante do cenário global. A autoridade monetária reforçou a preocupação com a deterioração do ambiente externo, que pode afetar negativamente os fluxos de capital e os preços das commodities.

Perspectivas futuras

O texto do comunicado sugere que, apesar da estabilidade atual, o Comitê continuará monitorando de perto as condições econômicas internacionais e domésticas. A expectativa é que a política de juros seja revista conforme a evolução do cenário global e seus efeitos na economia brasileira.

Reações do mercado e especialistas

Analistas do setor avaliam que a decisão foi prudente dado o momento de maior incerteza internacional. “Manter os juros estáveis é uma medida de cautela que ajuda a evitar pressões adicionais sobre a inflação e a estabilidade cambial”, afirmou Rafael Almeida, economista da consultoria XYZ.

O mercado de câmbio e os investidores continuam atentos às próximas manifestações do Copom, que deve sinalizar possíveis ajustes futuros conforme as condições externas evoluam. Segundo especialistas, a postura do Banco Central será fundamental para garantir a estabilidade econômica no curto prazo.

Próximos passos

O Copom informou que, na próxima reunião, continuará avaliando o cenário global e a evolução de indicadores como inflação, crescimento e câmbio. A expectativa é que haja nova mudança na política de juros somente se as perspectivas externas se alterarem significativamente.

A decisão mantém a taxa SELIC em 15%, refletindo um momento de cautela do Banco Central diante de um ambiente internacional mais delicado, com possíveis repercussões na economia brasileira.

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