No episódio mais recente do podcast Armchair Expert, Dax Shepard compartilhou detalhes sobre a abordagem de seus pais para a comunicação e disciplina com as filhas, gerando debate nas redes sociais. Shepard afirmou que suas duas filhas podem usar palavrões em casa, desde que “quando for necessário” e em um ambiente controlado. Segundo o ator, a permissão não é irrestrita, mas há uma compreensão de que o uso da linguagem deve ser responsável.
O método de Dax Shepard para lidar com palavrões
Durante o bate-papo, Shepard explicou que, ao incluir as filhas na conversa sobre palavrões, tenta mostrar que eles são apenas sons, e que cabe às crianças atribuir significado a esses sons. “Eu disse às minhas filhas: ‘Esses sons saem de vocês, e vocês decidem o que eles significam'”, afirmou Shepard. Essa postura reflete uma educação mais aberta, que busca ensinar às crianças a entenderem seus próprios limites e escolhas na comunicação.
Visão diferente de Seth Meyers
O convidado Seth Meyers, também presente no episódio, revelou ter uma abordagem distinta. Segundo ele, evita um ambiente tão permissivo, principalmente por medo de que as crianças levem palavrões para a escola ou para outros ambientes sociais. “Não pratico os mesmos valores, porque tenho medo que elas levem isso para a escola”, afirmou Meyers, questionando a influência dessa liberdade em outros contextos.
Reações e debates nas redes sociais
A discussão sobre as formas de educação dos famosos reacende o debate entre pais e especialistas. Enquanto Shepard defende uma abordagem honesta e responsável, outros preferem manter limites rígidos quanto ao uso de palavrões. As opiniões variam, e o ponto central da discussão fica na liberdade de expressão na infância versus os riscos de uma educação permissiva.
Perspectivas futuras na criação dos filhos
Especialistas em desenvolvimento infantil alertam que o importante é o diálogo e o entendimento das motivações das crianças. Como a postura de Shepard pode influenciar em uma relação mais aberta, ela também traz a responsabilidade de explicar contextos e limites de forma adequada. Essa abordagem, se bem conduzida, pode contribuir para uma formação mais consciente das crianças em relação ao próprio discurso.