O Brasil foi oficialmente excluído do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), após três anos, refletindo melhorias nas ações de combate à insegurança alimentar. A notícia foi comemorada pelo governo, que destaca o papel de programas sociais como o Bolsa Família e a atuação de organizações da sociedade civil na reversão desse quadro.
Por que o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU
Segundo a ONU, o país deixa a lista quando o percentual de pessoas em situação de fome recua para menos de 2,5% da população. Apesar de ainda haver brasileiros passando fome, esse percentual foi atingido graças a melhorias em áreas como assistência social, saúde, educação e alimentação escolar. “Saímos dessa estatística, mas o trabalho continua para garantir que nenhuma pessoa fique insegura alimentar”, destacou o presidente Lula em ligação para o representante da FAO, Qu Dongyu.
Esforços governamentais e sociais
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou que fará buscas ativas para atender às populações mais vulneráveis. “Essas políticas de proteção social, financiadas pelos impostos dos brasileiros, precisam atingir quem ainda necessita de ajuda”, comentou Dias. Além disso, a redução da pobreza extrema foi comprovada, com a saída de cerca de seis milhões de brasileiros desse cenário nos últimos dois anos, conforme dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Desafios a serem enfrentados
Apesar do avanço, o governo reconhece que o trabalho de erradicação da fome não está finalizado. As organizações sociais, como a Ação da Cidadania, criada por Betinho em 1993, continuam sendo essenciais na mobilização contra a insegurança alimentar. “Ainda há muito a fazer para que o país alcance uma rede de proteção mais eficiente”, afirmou Wellington Dias.
Perspectivas para o futuro
O presidente Lula reafirmou seu compromisso de reduzir ainda mais esse percentual e anunciou que, até 2026, pretende manter o Brasil fora da lista da ONU. Para isso, há a necessidade de reavaliar e aprimorar as políticas públicas, como o próprio Bolsa Família, que promoveu a elevação de renda de quase um milhão de famílias. Essa estratégia complementa os esforços de geração de emprego e renda, essenciais para consolidar o avanço social.
Impactos e próximos passos
O avanço na segurança alimentar é considerado um alívio, especialmente após períodos de crise e instabilidade social. “É uma vitória que demonstra que a combinação de políticas públicas, ajuda social e mobilização social funciona”, avaliou um especialista do setor. Porém, especialistas alertam que é preciso manter o ritmo e aprimorar continuamente as ações para evitar retrocessos.
De acordo com analistas, o foco deve ser na busca ativa pelos brasileiros que ainda ocupam posição de vulnerabilidade, garantindo que o direito à alimentação seja efetivamente assegurado a todos. O governo prevê novas ações de acompanhamento e investimento em programas de assistência, após a conquista de sair do Mapa da Fome.
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