Brasil, 30 de julho de 2025
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Eduardo Bolsonaro critica comitiva de senadores em viagem aos EUA

Deputado afirmou que não deseja diálogo entre senadores brasileiros e autoridades americanas em meio a crise tarifária.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) expressou sua oposição à comitiva de senadores que recentemente viajou aos Estados Unidos. Durante uma entrevista ao SBT News, ele declarou que trabalha para que os senadores “não encontrem diálogo” com autoridades americanas. Este posicionamento de Eduardo surge em meio a discussões sobre o “tarifaço” implementado pelo governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, em resposta a uma percepção de crise institucional no Brasil.

A crise tarifária e suas implicações

Recentemente, o presidente Trump anunciou um conjunto de tarifas que impactam produtos brasileiros, alegando que a situação que levou a essa decisão é uma questão institucional e não meramente comercial. Eduardo Bolsonaro enfatizou essa distinção, argumentando que as soluções precisam ir além de simples negociações comerciais. Segundo ele, a comitiva que está tentando dialogar com a administração americana está equivocada ao acreditar que pode encontrar uma solução que não implique mudanças significativas na atual estrutura de poder do Brasil.

— Eles estão vindo com essa visão estritamente comercial da coisa, quando Trump já deixou claro em declarações, posts nas redes sociais e até mesmo em uma carta que o problema não é estritamente comercial, mas sim institucional. Eles dão esperança a essas autoridades, principalmente do Judiciário, de que existe meio-termo — afirmou Eduardo. Em sua crítica, ele alegou que essa atitude prolonga o sofrimento da população brasileira diante da crise tarifária.

Comitiva de senadores e suas origens

A comitiva de senadores, que inclui figuras proeminentes como Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura, e Marcos Pontes (PL-SP), ex-ministro da Ciência e Tecnologia, foi formada por ex-integrantes do governo Bolsonaro. Desde o anúncio da viagem, Eduardo se manifestou contra a iniciativa, que ele considera um “desrespeito” e “fadada ao fracasso”.

Reações da comitiva

Marcos Pontes, um dos senadores criticados por Eduardo, tem utilizado suas redes sociais para compartilhas registros das reuniões e justificar a atuação da comitiva nos Estados Unidos. Em suas postagens, ele defendeu a legitimidade das ações políticas e diplomáticas propostas por Trump como uma forma de pressionar as autoridades brasileiras que, segundo ele, atentam contra os princípios democráticos.

No entanto, Pontes também expressou sua oposição à imposição de tarifas a produtos brasileiros, ressaltando que essas medidas podem causar danos significativos a setores econômicos, como a agroindústria e a indústria metalúrgica. Ele destacou a possibilidade de mais de 200 mil empregos serem ameaçados no Estado de São Paulo devido a essas novas tarifas.

O futuro das relações Brasil-Estados Unidos

A tensão entre o governo brasileiro e a administração de Donald Trump tem implicações profundas para as relações bilaterais e para a economia brasileira. Eduardo Bolsonaro, ao afirmar que não deseja diálogo, coloca ainda mais um ingrediente de incerteza nas negociações futuras e na possibilidade de uma resolução pacífica para a crise tarifária.

Enquanto isso, a comitiva de senadores prossegue em sua missão, buscando compreender e mitigar os impactos das tarifas sobre o comércio entre os dois países. Resta saber se a abordagem diplomática ou a intransigência política prevalecerá na busca por soluções que beneficie ambas as nações.

A situação continua a se desenvolver e acompanhar as reações tanto do lado brasileiro quanto americano será fundamental para entender o impacto dessas declarações e do “tarifaço” no futuro das relações comerciais e diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.

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