Brasil, 30 de julho de 2025
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Brasil sai do Mapa da Fome da ONU após três anos

Após três anos, o Brasil deixou o Mapa da Fome da ONU, reflexo de avanços na redução da insegurança alimentar no país

O Brasil deixou, pela primeira vez desde 2014, o Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU). A saída foi confirmada pelo relatório trienal de 2022 a 2024, que aponta uma redução significativa na parcela da população em risco de subnutrição, abaixo de 2,5%.

Dados que refletem melhora na segurança alimentar do Brasil

De acordo com o relatório da FAO, o indicador Prevalência de Subnutrição (PoU) nacional ficou abaixo de 2,5% pela primeira vez em anos. Em 20 anos, essa taxa caiu de 5,7% para o atual patamar, alinhando-se com a meta de combate à insegurança alimentar. O índice mede o percentual da população com acesso insuficiente a alimentos em quantidade suficiente para uma vida saudável.

Transformações políticas e sociais contribuíram para o avanço

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, as melhorias ocorreram graças a políticas prioridade na redução da pobreza, estímulo à geração de emprego, apoio à agricultura familiar, fortalecimento da alimentação escolar e promoção do acesso a alimentos saudáveis. O presidente Lula comemorou o resultado, reforçando que o avanço é uma conquista de decisões políticas feitas pelo seu governo.

Indicadores e metodologia da FAO

A FAO utiliza o PoU para acompanhar a insegurança alimentar global, considerando três variáveis principais: a quantidade de alimentos disponível no país, o consumo de alimentos pela população (considerando a renda) e a quantidade adequada de calorias diárias necessárias para uma vida saudável. A combinação desses fatores permite determinar se uma nação está ou não no Mapa da Fome.

Como é feito o cálculo?

O índice é calculado a partir de dados sobre produção, importação, exportação, distribuição de alimentos e capacidade de compra da população. Se mais de 2,5% da população não tiver acesso suficiente a alimentos, o país entra na lista de países com insegurança alimentar grave. As médias trienais evitam distorções ocasionadas por eventos pontuais ou crises temporárias.

Segundo o relatório, o Brasil apresentou melhora nos números do combate à fome: a prevalência de subnutrição passou de 4,2% até 2022 para menos de 2,5% em 2024. Atualmente, cerca de 8,4 milhões de brasileiros vivem em situação de insegurança alimentar grave.

Quais são os números atuais do Brasil?

De acordo com a FAO, a prevalência de subnutrição no país ficou abaixo de 2,5%, uma redução significativa em relação a dois décadas atrás, quando a taxa era de 5,7%. Ainda há 13,5% da população com insegurança alimentar moderada e 3,4% com insegurança grave, que impede o acesso regular a três refeições diárias em quantidade suficiente.

Motivos da melhora na alimentação brasileira

Especialistas destacam que o avanço foi possível graças a políticas sociais e econômicas voltadas à inclusão social. Dados recentes da Fundação Getúlio Vargas (FGV) indicam que, em dois anos, cerca de 6 milhões de pessoas deixaram a condição de extrema pobreza no Brasil.

O relatório aponta que a combinação de ações políticas focadas na redução da pobreza, elevação da renda e fortalecimento da agricultura familiar foi crucial para que o país atingisse essa marca histórica. A continuidade dessas ações é considerada fundamental para manter os avanços e evitar retrocessos.

Perspectivas futuras e desafios

Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem superados para erradicar completamente a insegurança alimentar no Brasil. A continuidade de programas sociais, investimentos em agricultura sustentável e políticas de inclusão são essenciais para consolidar o caminho de redução da fome.

Mais detalhes sobre os números e as ações do governo podem ser conferidos no relatório completo da FAO.

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