Durante entrevista ao Complex, Steph Curry afirmou que, embora sua fortuna estimada em US$ 240 milhões reconheça seu sucesso, ele acredita que jogadores da NBA ainda são “subvalorizados”.
Por que Curry acha que jogadores da NBA são “subvalorizados”
Questionado sobre seus números de patrimônio, Curry desconversou, dizendo: “Não sei. Não me importo muito.” Em seguida, abordou a questão do valor real dos salários na liga de basquete profissional.
Apesar dos salários elevados na NBA, com jogadores top ganhando mais de US$ 50 milhões por temporada, Curry destacou que regras que impedem que atletas tenham participação acionária na equipe limitam seu retorno financeiro, mesmo com o crescimento exponencial da liga.
O impacto das restrições atuais
Segundo Curry, “os números podem parecer loucos, mas o que a liga faz, de várias épocas para cá, é provavelmente dez vezes mais”. Ele argumenta que a impossibilidade de ter participação na propriedade dos times reforça a ideia de que os jogadores não recebem o valor que merecem.
“A ideia de não poder participar na valorização do time ou da liga enquanto estamos jogando é parte do motivo pelo qual digo que somos subvalorizados”, afirmou o jogador. Ele reforçou que, apesar de estar “grato” por viver do basquete e receber essa remuneração, espera que as regras mudem em breve para permitir maior participação dos atletas na valorização do esporte.
Semelhante debate na WNBA
As declarações de Curry ecoam discussões similares na WNBA, onde jogadoras também lutam por uma fatia maior dos lucros gerados pelo esporte. Napheesa Collier, do Minnesota Lynx, falou que as atletas recebem uma porcentagem diminuta do total arrecadado, defendendo uma divisão mais justa dos ganhos.
Especialistas apontam que, enquanto o basquete masculino gera bilhões de dólares, os jogadores permanecem limitados, o que reforça a disparidade de valorização. Curry concluiu que os atletas merecem uma mudança que os permita compartilhar mais dos frutos do crescimento da NBA e do valor de mercado das equipes.
