Na sua passagem pela Escócia, onde joga golfe e se reúne com líderes britânicos, Donald Trump voltou a expressar forte oposição às instalações de moinhos de vento na Europa e nos Estados Unidos. Segundo ele, essas estruturas prejudicam a beleza natural das paisagens e afetam a fauna local.
Critíca à estética e ao meio ambiente
“Pare com os moinhos de vento. Vocês estão destruindo seus países. É tão triste”, afirmou Trump em uma declaração recente. “Ao sobrevoar, você vê esses moinhos por toda parte, destruindo seus campos e vales, e matando seus pássaros”, completou. Para ele, especialmente quando instalados no oceano, eles também prejudicam os mares.
O ex-presidente também declarou que, se for reeleito, impedirá a construção de novos parques eólicos nos Estados Unidos. “Eles estão matando nossa beleza natural, nossas planícies e vales. Não estou falando de aviões, mas das áreas mais bonitas do país”, afirmou.
Reação de líderes europeus
O presidente da União Europeia também comentou o tema. “Quando formos a Aberdeen, vocês verão alguns dos moinhos mais feios já feitos. Têm a altura de um edifício de 50 andares”, disse. “E podem extrair muito mais energia de um pequeno poço de petróleo ou gás no Mar do Norte”, acrescentou, defendendo os combustíveis fósseis como alternativa à suposta destruição visual causada pelos parques eólicos.
O fascínio estranho de Trump pelos moinhos
Joe Biden e líderes europeus expressaram surpresa com o foco de Trump nos moinhos de vento, que, na visão dele, representam um leviatã ecológico. “Ele parece ter uma fixação estranha com a estética dessas estruturas”, comentou um diplomata europeu. Apesar das críticas, especialistas apontam que as energias renováveis continuam sendo uma peça fundamental para o combate às mudanças climáticas e a transição energética global.
As opiniões opostas entre Trump e seus interlocutores reforçam o debate sobre o futuro energético, onde interesses econômicos, ambientais e políticos se cruzam a cada passo no cenário mundial.