Em uma entrevista recente ao Complex, Steph Curry revelou que, apesar de seu patrimônio estimado em US$ 240 milhões, acredita que jogadores de NBA ainda são subpagos pelo valor que proporcionam à liga. Curry argumenta que há uma disparidade entre o que jogadores recebem e o quanto a NBA lucra com suas estrelas.
Os números por trás da riqueza dos jogadores de NBA
Para contextualizar, os atletas na temporada 2024–2025 ganham cerca de US$ 12 milhões em média, com estrelas top podendo alcançar mais de US$ 50 milhões por temporada. Apesar dessas cifras, Steph afirma que os contratos não refletem completamente a contribuição dos jogadores ao sucesso financeiro da liga.
“Os números parecem loucos, mas o que a liga faz, de qualquer época que você queira comparar até agora, é provavelmente 10 vezes mais”, explicou. “A ideia de que não podemos participar do aumento de valor enquanto jogamos é uma das razões pelas quais diria que somos subpagos.”
Restrição e possibilidades de participação nos lucros
Steph Curry destacou ainda que uma das grandes limitações é a proibição de jogadores adquirirem participação acionária em suas equipes durante o período de contrato. Segundo ele, essa regra impede que eles usufruam de uma fatia maior do crescimento financeiro da liga e dos times.
“Queremos participar mais da valorização do time, da liga, dos aumentos de avaliação e tudo o que envolve o crescimento econômico do esporte. Acreditamos que merecemos isso”, afirmou Curry.
Reação à discussão maior pelo mundo do basquete
As declarações de Curry acontecem em um momento de discussões semelhantes também na WNBA, onde jogadoras vêm reivindicando uma fatia maior dos recursos financeiros gerados pelo esporte. Napheesa Collier, da equipe Minnesota Lynx, declarou que as jogadoras recebendo apenas uma pequena porcentagem de tudo que é arrecadado é injusto.
Embora reconheça sua sorte por estar na posição de destaque, Steph Curry reforça a esperança de que mudanças nas regras possam acontecer em breve, permitindo que os atletas participem mais do sucesso financeiro que ajudam a criar.
“Acho que a gente merece”, concluiu, evidenciando sua visão de que as regras atuais limitam o reconhecimento completo do valor dos jogadores na indústria do esporte.
