O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o elevado valor do gás de cozinha pago pela população brasileira e pediu agilidade ao Ministério de Minas e Energia (MME) para anunciar uma medida que beneficiará as famílias mais vulneráveis. Lula destacou que o objetivo é assegurar o acesso ao gás de graça para milhões de famílias do CadÚnico.
Preços do gás de cozinha e o esforço do governo
Durante cerimônia de inauguração da Usina Termelétrica GNA II, no Parque Termelétrico do Açu, em São João da Barra (RJ), Lula afirmou que o valor do botijão de 13 quilos deveria ser inferior a R$ 37, valor que, segundo o presidente, é praticado pela Petrobras. Ele criticou o fato de que muitas famílias precisam desembolsar entre R$ 130 e R$ 140 pelo produto, embora os custos de produção sejam baixos.
“Vamos garantir que 17 milhões de famílias mais pobres tenham o gás de graça para cozinhar seu feijão e seu arroz”, afirmou Lula, acrescentando que há pessoas que se beneficiam financeiramente às custas do sofrimento dos mais vulneráveis.
Reação às críticas de governar para os pobres
O presidente também respondeu às críticas de que sua gestão é voltada unicamente para os pobres. Lula afirmou que, ao contrário, seu governo busca promover uma distribuição mais justa de renda e incentivar a produção nacional. “Quando o pobre tem dinheiro, ele não vai depositar no Tesouro, mas comprar o que precisa, beneficiando quem produz e quem vende”, ressaltou.
Próximos passos
Segundo Lula, o governo trabalha para implementar rapidamente a medida de gratuidade do gás para as famílias beneficiadas pelo CadÚnico. A expectativa é que o anúncio oficial ocorra em breve, garantindo o acesso ao gás de cozinha sem custos adicionais para os mais pobres do país.
A iniciativa faz parte de um esforço maior do governo federal de combater os preços elevados de produtos essenciais e diminuir o impacto da inflação na vida da população mais vulnerável, especialmente em um momento de dificuldades econômicas.