Brasil, 29 de julho de 2025
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Eu assisti “Tubarão” pela primeira vez e nunca mais vou nadar no oceano

Após muitos anos evitando assistir, finalmente mergulhei no universo de “Tubarão”, filme de Steven Spielberg lançado em 1975 que revolucionou o cinema e criou o conceito de blockbuster de verão. Prepare-se para rir, se assustar e questionar sua relação com o mar enquanto revivo as cenas mais marcantes dessa obra que ficou na memória de gerações.

Primeiras impressões: a primeira vez com “Tubarão”

Assisti ao filme com um misto de curiosidade e receio, sabendo de sua importância histórica, mas também ciente de seu clima de suspense e terror. Desde os primeiros acordes do tema musical até o momento em que Chrissie é tragicamente atacada, percebi que “Tubarão” havia conquistado seu lugar na história do cinema por motivos bem específicos.

As cenas mais marcantes e engraçadas do filme

O filme começa com jovens indo à praia, uma rotina que logo se transforma em um pesadelo. O momento em que Chrissie enfrenta o ataque do tubarão é assustador, mas também cheia de detalhes que, na minha opinião, mostram o cuidado dos personagens em situações de crise. É evidente o medo de Martin Brody (interpretado por Roy Scheider), que se mostra um chefe de polícia relutante, mas decidido a proteger sua cidade.

Outro destaque é a presença do inesquecível Quint, interpretado por Robert Shaw, cuja história de fundo por trás do seu ódio aos tubarões adiciona uma camada emocional ao personagem. A disputa de ideias entre ele, Matt Hooper (Richard Dreyfuss) e o chefe Brody sobre o melhor método de capturar o tubarão traz um tom de humor e tensão ao mesmo tempo.

O impacto das cenas clássicas e o que me deixou paranoico

Sem dúvida, o momento em que o oficial Brody percebe que o tubarão está debaixo do barco e solta aquele clássico “You’re gonna need a bigger boat” foi um dos mais marcantes. A cena do tubarão atacando o barco trouxe uma mistura de medo absoluto e admiração pela execução realista e assustadora do monstro marinho.

Depois de assistir, confesso que fiquei com medo de nadar no oceano. A sensação de que algo escondido pode surgir a qualquer momento me deixou mais paranoico do que nunca. Além disso, não posso deixar de rir um pouco das escolhas dos jovens que insistem em nadar à noite — completamente imprudentes, na minha opinião.

Personagens e suas múltiplas camadas

Adorei ver o desenvolvimento de Brody, um policial que enfrenta seus próprios medos, e a rivalidade quase amigável com Quint. Matt Hooper, o biólogo marinho, se tornou meu personagem favorito por sua coragem e conhecimento. A relação entre os três foi um ponto alto do filme, mesmo com toda a tensão na água.

O que o filme revela sobre a ganância e o medo

Uma das críticas mais presentes na história é a prioridade do turismo e do dinheiro sobre a segurança pública. O prefeito Larry (que chamo de “Larry o Malvado”) representa essa ganância ao insistir na abertura da praia, mesmo com as evidências de que há um tubarão na área. Afinal, dinheiro é mais importante que vidas?

O filme também explora o medo do desconhecido — o oceano, os monstros que podem habitar nele e nossos próprios limites. O que parecia ser uma simples aventura se transforma num pesadelo real, que quase termina tragicamente para todos.

Concluindo a maratona (sem piscina)

Depois da minha primeira experiência com “Tubarão”, posso dizer que entendi o porquê deste filme ser um clássico eterno. Apesar do medo e das cenas assustadoras, a direção de Spielberg e a construção dos personagens fazem dele uma obra-prima que vai além do terror aquático.

Se você nunca assistiu, fica a dica: prepare-se para rir, se assustar e repensar sua relação com o mar. E, por favor, nunca mais entre na água à noite ou desacompanhado após esse filme — eu já estou nessa vibe agora!

Compartilhe sua opinião nos comentários e diga se também ficou traumatizado ou se aprendeu a amar o oceano um pouco mais — com um pouco mais de cuidado, é claro.


Cena do filme Tubarão com o mar ao fundo

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