Brasil, 29 de julho de 2025
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CNI volta a criticar tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros

A Confederação Nacional da Indústria pede bom senso e revisão das tarifas americanas, que aumentaram de 10% para 50% sem justificativa econômica

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) manifestou-se nesta segunda-feira contra o aumento das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, considerado injustificável pela entidade. A medida elevou a alíquota de 10% para até 50%, sem motivação econômica ou comercial evidente, reforçando que a mudança só reforça a escalada política e geopolítica entre os países.

Tarifas nos EUA e posicionamento da CNI

A elevação tarifária decorre da retomada de medidas previstas na Seção 301 da legislação americana, que permite sanções tarifárias em resposta a práticas consideradas desleais. Contudo, a CNI defende que os Estados Unidos conduzam o processo de forma transparente e técnica, solicitando formalmente a revisão ou adiamento da decisão por 90 dias.

“Queremos acreditar que tal situação não se deva única e exclusivamente a uma escalada de posições políticas e geopolíticas! O que, certamente, seria inaceitável para as relações comerciais e para toda a sociedade brasileira e americana”, afirmou a entidade em nota oficial.

Reflexão e diálogo como soluções

Segundo a CNI, o momento exige reflexão sobre possíveis equívocos de natureza política ou ideológica, além de uma atuação pragmática por parte dos governos envolvidos. A entidade destacou ainda que o Brasil sempre buscou manter boas relações internacionais e que divergências devem ser resolvidas por meio do diálogo, evitando escaladas que prejudiquem o comércio bilateral.

“Esperamos o consenso e o bom-senso para o desfecho desse equívoco que é a taxação de 50% sobre as exportações brasileiras”, finalizou a nota da confederação.

Para acompanhar o posicionamento completo da CNI, acesse a matéria na Globo.

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