Brasil, 29 de julho de 2025
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Brasil deixa o Mapa da Fome da ONU após três anos

Após três anos, Brasil consegue reduzir a insegurança alimentar, segundo relatório da FAO, refletindo avanços nas políticas sociais e na economia

O Brasil deixou oficialmente o Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em 2025, após apresentar uma média trienal abaixo de 2,5% de sua população em risco de subnutrição. A melhoria demonstra o impacto de programas sociais e políticas de combate à pobreza, avaliou o relatório publicado nesta segunda-feira (28).

Como o Brasil saiu do Mapa da Fome

Segundo a FAO, o indicador que mede a prevalência de subnutrição baixa de 5,7% para menos de 2,5% nos últimos 20 anos. Entre 2022 e 2024, a média do Índice de Prevalência de Subnutrição (PoU) do Brasil ficou abaixo do limite crítico, permitindo a saída da classificação. Atualmente, a insegurança alimentar grave atinge 3,4% da população, e a moderada, 13,5%, números considerados menores em comparação a décadas anteriores.

Integração de políticas sociais e melhora econômica

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a melhora no cenário foi resultado de decisões políticas que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, além do fortalecimento da agricultura familiar e da alimentação escolar. “A retirada do Brasil do Mapa da Fome é uma conquista que reflete os esforços de um governo dedicado a garantir o acesso à alimentação saudável para todos”, afirmou o ministério em nota oficial.

Estudos do relatório indicam que, há duas décadas, aproximadamente 5,7% da população brasileira enfrentava insegurança alimentar grave. Hoje, esse percentual caiu para 3,4%, enquanto países da América Latina apresentam uma média de 5,1%. A média mundial de insegurança alimentar grave é de 8,2%.

Dados atuais do Brasil

O relatório revela que, atualmente, cerca de 8,4 milhões de brasileiros passaram fome entre 2022 e 2023, uma redução significativa comparada aos anos anteriores. Em 2021, esse número era maior, chegando a 13,7 milhões. Com o avanço, o Brasil também melhorou sua posição em indicadores de desnutrição e insegurança alimentar, reforçando o impacto de políticas sociais contínuas.

Como a FAO acompanha a situação alimentar global

A FAO utiliza o indicador PoU, que leva em consideração a disponibilidade de alimentos, o consumo pela população, considerando variações de renda, além da quantidade adequada de calorias necessárias para uma vida saudável. A classificação no Mapa da Fome se dá quando esse indicador ultrapassa 2,5% da população em risco de insegurança alimentar crônica.

Perspectivas futuras

Com a saída do Brasil do Mapa da Fome, o governo projeta que as políticas adotadas devam continuar contribuindo para manter a segurança alimentar, além de impulsionar o crescimento econômico inclusivo. Especialistas alertam, no entanto, que o combate ao problema exige manutenção de programas sociais e atenção às desigualdades regionais.

Saiba mais sobre os programas sociais sustentados pelo governo no artigo sobre ampliação de ações sociais e acompanhe as novidades na comparação entre renda e emprego no país.

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