Brasil, 29 de julho de 2025
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Mulher é atacada por capivara na Barra; biólogos orientam como evitar incidentes

Engenheira foi ferida enquanto passeava com seu cachorro; especialistas alertam sobre cuidados ao se deparar com capivaras.

No último mês de fevereiro, um incidente incomum chamou a atenção na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Carolina Paz, uma engenheira local, foi atacada por uma capivara enquanto passeava com seu cachorro nas proximidades do Canal de Marapendi. Embora esses animais sejam geralmente pacíficos, biólogos alertam que eles podem se sentir ameaçados em certas situações, levando a reações inesperadas.

O ataque inesperado

Carolina relatou que o ataque ocorreu quando a capivara se aproximou dela e de seu cachorro. “Ela atravessou, se entrelaçou com a coleira da minha cachorrinha. Eu pedi para a cachorrinha se aproximar mais de mim, puxei a coleira. Mas mesmo assim a capivara acabou me atingindo”, disse a engenheira. O ataque resultou em uma cicatriz na coxa esquerda de Carolina, que necessitou de atendimento médico, incluindo três pontos e vacinas antirrábica e antitetânica.

Capivaras: animais geralmente pacíficos

Nativas da América do Sul, as capivaras são os maiores roedores do mundo e são conhecidas por seu comportamento tranquilo e sociável. Elas costumam ser vistas em lagos e canais, onde se banham e tomam sol. No entanto, biólogos como Marcelo Mello explicam que, apesar de sua fama de animais dóceis, as capivaras podem reagir de forma defensiva se se sentirem ameaçadas, especialmente se houver latidos de cães ou movimentos bruscos ao seu redor.

A importância do respeito e cuidado na convivência com a fauna local

De acordo com os especialistas, a interação com a vida selvagem da cidade deve ser feita com respeito e atenção. “Uma maneira de elas se defenderem é fugir e mergulhar na água. A outra é o ataque. Quando elas veem um cachorro, instintivamente se sentem ameaçadas e reagem”, alerta Mello. Por isso, é crucial manter uma distância segura e evitar alimentar esses animais.

Dicas para evitar acidentes com capivaras

Para quem vive ou visita áreas onde as capivaras são comuns, algumas orientações simples podem fazer uma grande diferença:

  • Mantenha distância das capivaras e não tente se aproximar delas.
  • Mantenha os cães na guia e evite deixá-los soltos.
  • Evite alimentar os animais, pois isso pode encorajá-los a se aproximar.
  • Fique atento ao comportamento das capivaras e evite movimentos bruscos que possam assustá-las.

Em caso de um ataque, é essencial buscar atendimento médico imediatamente. Além dos cuidados médicos, vacinas contra raiva e tétano devem ser consideradas, como fez Carolina após seu ataque. Essa experiência deixa claro que, mesmo em ambientes urbanos, a convivência com a natureza exige responsabilidade.

Refletindo sobre a convivência entre humanos e animais

A situação vivenciada por Carolina é um lembrete importante sobre a necessidade de respeitar a fauna local. Muitas pessoas desfrutam de momentos de lazer próximo a esses animais, mas a falta de cuidado pode levar a incidentes indesejados. A convivência harmônica entre homens e animais exige que todos nós façamos a nossa parte e tenhamos consciência do impacto de nossas ações na natureza.

Ao caminhar pelo Canal de Marapendi ou por qualquer área onde a vida selvagem habita, a atenção e o respeito são essenciais. Ao manter uma distância segura e seguir as orientações de especialistas, é possível aproveitar a beleza da natureza sem comprometer a segurança de todos, tanto humanos quanto animais.

Leia mais sobre o incidente e as orientações dos biólogos.

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