Durante um encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, nesta segunda-feira (28), o ex-presidente Donald Trump declarou que, embora possa conceder perdão a Ghislane Maxwell, neste momento, não é apropriado falar sobre isso. Maxwell cumpre uma condenação de 20 anos pelo envolvimento com Jeffrey Epstein.
Possível perdão de Maxwell ainda é uma hipótese
Trump afirmou que tem a prerrogativa de conceder o perdão a Maxwell, mas que ninguém ainda apresentou essa solicitação formal. “Eu posso perdoá-la, mas, neste momento, seria inadequado discutir o assunto”, declarou durante a coletiva na escócia. Ele já havia se recusado a comentar a possibilidade na sexta-feira, dizendo que “ainda não pensou nisso”.
Reações internas e pedidos por transparência
Dentro da base de apoiadores de Trump, há vozes que pedem a liberação de mais documentos ligados ao caso Epstein. O ex-presidente e Epstein tiveram um contato frequente nos anos 1990. A controvérsia gerou uma crise dentro do próprio grupo de apoiadores de Trump, que clamam por mais transparência.
Discurso de House e questionamentos sobre Maxwell
O presidente da Câmara, Mike Johnson, também foi questionado sobre um possível perdão a Maxwell e afirmou que “é uma decisão do presidente”, destacando a necessidade de garantir a proteção das pessoas inocentes. Johnson comentou, ainda, que “devemos assegurar máxima transparência”.
O deputado Thomas Massie, de Kentucky, lidera esforços bipartidários para que Maxwell testemunhe perante o Congresso e afirma que ela “deve ser ouvida se possuir informações relevantes”. Na semana passada, a Comissão de Supervisão da Câmara votou a favor de uma convocação formal para ela.
Maxwell e sua relação com Epstein
Durante a coletiva na Escócia, Trump negou ter visitado a ilha privada de Epstein, onde alegadamente aconteciam festas secretas. “Nunca tive o privilégio de ir à ilha dele”, afirmou. “Recusei a oportunidade.”
Controvérsia e próximas ações
O caso de Epstein e Maxwell continua levantando questionamentos, incluindo a possibilidade de Trump ter sido mencionado nos arquivos do caso. Recentemente, o painel da Câmara de deputados votou para solicitar o acesso a esses documentos, enquanto Trump tenta manter sua imagem diante de uma controvérsia que ainda ecoa na política americana.