A Deputada Luciene Cavalcante apresentou uma denúncia à Procuradoria Geral Eleitoral (PGE), acusando o ex-presidente Jair Bolsonaro de abuso de poder político e econômico. A deputada alega que Bolsonaro utilizou sua posição para influenciar a liberação de crédito da Caixa Econômica Federal durante o período eleitoral.
Ameaça de inegibilidade paira sobre Bolsonaro
Se as acusações forem comprovadas, Bolsonaro pode enfrentar a inegibilidade, o que o impediria de concorrer em futuras eleições. A denúncia de Cavalcante surge em um momento de intensa polarização política no Brasil, com as eleições presidenciais de 2022 marcadas por disputas acirradas e alegações de irregularidades e a aproximação das eleições de 2024.
Procuradoria Geral Eleitoral investigará as alegações
A denúncia de Cavalcante será agora investigada pela PGE, que deverá determinar se há mérito nas alegações. De acordo com a Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990, que estabelece casos de inelegibilidade, prazos de cessações e determina outras providências, um político pode ser declarado inelegível se for julgado procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político.
O que vem a seguir?
Agora, o Brasil aguarda enquanto a PGE investiga as alegações. Se comprovadas, as consequências para Bolsonaro podem ser significativas, potencialmente barrando-o de concorrer em futuras eleições. Enquanto isso, a nação continua a navegar em um clima político cada vez mais polarizado.