Os Estados Unidos e a China planejam prorrogar por mais três meses a trégua tarifária vigente, evitando a implementação de tarifas adicionais durante esse período, segundo informou o jornal South China Morning Post. A extensão visa consolidar a fase de diálogo antes de novas negociações, que deverão acontecer em Estocolmo na próxima semana.
Perspectivas de continuidade na trégua tarifária
A atual suspensão das tarifas estava prevista para terminar em 12 de agosto, mas fontes familiarizadas com o assunto indicam que os dois países devem anunciar a extensão do acordo na véspera das negociações em Estocolmo. Durante essa fase, Washington e Pequim evitam novas tarifas, buscando evitar uma escalada na disputa comercial.
Negociações em Estocolmo e temas amplos
O encontro entre o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, acontecerá na próxima segunda-feira na capital sueca. Segundo Bessent, a expectativa é que a extensão da trégua seja o resultado dessas negociações, que deverão abordar uma gama mais ampla de temas, incluindo as compras de petróleo feitas por Pequim da Rússia e do Irã.
Relevância no cenário internacional
A continuidade da trégua tarifária é vista como uma medida importante para evitar uma deterioração na relação econômica entre as duas maiores economias do mundo. Especialistas destacam que a trajetória das negociações pode influenciar toda a cadeia global de suprimentos e de comércio internacional.
Impactos futuros e expectativas
Analistas avaliam que, apesar da extensão, os obstáculos nas negociações ainda podem surgir, principalmente em relação às questões energéticas e às compras de petróleo por parte de Pequim. A manutenção da trégua tarifária é considerada um passo estratégico para evitar retaliações tarifárias adicionais em um momento de tensão geopolítica.
Mais detalhes sobre os desdobramentos dessas discussões podem ser acompanhados nas próximas semanas, à medida que os diálogos entre Washington e Pequim evoluam.