Brasil, 27 de julho de 2025
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Arquiteto denuncia injúria racial durante a Casacor São Paulo

O arquiteto Gabriel Rosa, de 24 anos, relata ter sido vítima de injúria racial em evento na capital paulista.

No último dia 25, o jovem arquiteto Gabriel Rosa, de apenas 24 anos, relatou ter sofrido injúria racial durante a Casacor São Paulo, um importante evento dedicado à arquitetura e design de interiores. A denúncia foi feita em meio à programação do evento, que acontece no Parque da Água Branca, localizado na Zona Oeste da capital, e que se estende até o dia 3 de agosto. Este triste episódio levanta questões sobre a racismo enraizado em eventos de prestígio, onde a diversidade e a inclusão deveriam ser celebradas.

A denúncia de Gabriel Rosa

Gabriel Rosa, que recentemente se formou em arquitetura, compartilhou sua experiência nas redes sociais, destacando o choque e a indignação que sentiu ao ser atacado verbalmente. Ele contou que o incidente se deu durante uma conversa com outros visitantes, quando uma mulher fez comentários racistas, dirigindo-se a ele de forma desrespeitosa. “É inaceitável, mesmo em um ambiente que deveria pregar a inclusão”, afirmou Rosa em um post que viralizou entre os frequentadores do evento e ganhou apoio de colegas e ativistas.

Casacor e sua importância

A Casacor São Paulo é conhecida como uma vitrine de inovação no setor de arquitetura e design, reunindo profissionais e entusiastas das áreas. A proposta do evento é apresentar ambientes que refletem as tendências arquitetônicas e o estilo de vida contemporâneo, promovendo a diversidade e a inclusão. Portanto, episódios como o de Gabriel Rosa são particularmente chocantes e revelam uma realidade que não pode ser ignorada.

A reação da comunidade

Após a denúncia, a comunidade arquitetônica se mobilizou em solidariedade a Gabriel. Profissionais e estudantes expressaram seus sentimentos de indignação nas redes sociais, ressaltando a importância de se combater qualquer forma de racismo, especialmente em um espaço que deveria celebrar a diversidade cultural e racial. “Estamos todos juntos nessa luta”, declarou uma colega de profissão ao compartilhar a publicação de Gabriel.

O que diz a organização da Casacor

Em resposta ao incidente, a organização da Casacor se pronunciou, reafirmando seu compromisso em promover um ambiente seguro e acolhedor para todos os visitantes. “A diversidade é um dos pilares da nossa filosofia e não toleramos nenhum tipo de discriminação”, afirmou a coordenadora do evento em uma declaração oficial. A organização também se comprometeu a oferecer treinamento sobre diversidade e inclusão a todos os colaboradores e participantes do evento.

Reflexões sobre racismo e espaço de convivência

O caso de Gabriel Rosa é um lembrete contundente de que, apesar dos avanços sociais, o racismo ainda está presente na sociedade brasileira. Na arquitetura e no design, onde a criatividade e a originalidade são valorizadas, é fundamental que todos os profissionais, independentemente de sua cor ou origem, possam ser respeitados e valorizados.

Essa situação gera um debate necessário sobre como é essencial criar espaços seguros e respeitáveis em todos os eventos, especialmente em áreas tão visíveis como a arquitetura. É importante que todos os envolvidos, desde visitantes a organizadores, tomem atitude contra a discriminação, contribuindo para um ambiente mais justo e inclusivo.

A luta de Gabriel não é apenas contra o racismo que ele enfrentou, mas também uma chamada à ação para que todos os indivíduos façam parte da mudança. “Acredito que podemos mudar essa realidade, mas isso requer um esforço coletivo”, concluiu o arquiteto em sua publicação.

Assim, a Casacor São Paulo continua a ser não apenas um ponto de encontro para apaixonados pela arquitetura, mas também uma plataforma para discutir temas sociais relevantes, como a igualdade racial.

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